Capítulo 21

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Queridxs, estou morrendo de saudade!

Eu sei, não me matem, estou muito atrasada. Tive um bloqueio bravo que não passava de jeito nenhum. Vocês não imaginam como foi difícil escrever esse capitulo. Nem sei se ficou bom :P 

Me diz o que vocês acharam!

Beijinhos e até o próximo. 

Obs: entrei de ferias hj, então terei mais tempo para escrever. Vou tentar postar de três em três dias. 

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Luna

Eu entrei na minha casa sentindo uma dor tão grande no peito que não estava conseguindo me segurar. Minha mãe estava sentada no sofá assistindo TV  com o Fael, mas mesmo tendo a consciência de que aquele meu choro levantaria suspeitas eu não consegui me conter.

-Luna, o que aconteceu?- minha mãe perguntou assim que eu coloquei os pés em casa, mas eu não dei ouvidos.

Eu queria ficar sozinha, não queria ouvir perguntas, só precisava ficar sozinha. Passei pela sala feito um raio e entrei para o quarto, tranquei a porta atras de mim e nem me dei ao trabalho de acender a luz. Me sentei na cama no escuro mesmo e desabei, chorei de soluçar. 

Eu estava atordoada. Não era possível o playboy ter mudado tanto em questão de horas. Ainda naquela tarde ele havia falado que me amava com tanta convicção. Eu via tanta verdade no seu olhar quando falava do seu amor por mim. Eu ainda não queria acreditar que era ele que havia me dito aquelas coisas. " Acorda para vida Luna. O cara acabou de te tratar como um pedaço de carne. Ele mesmo afirmou que era só tesão. Você que foi burra!" meu lado racional acusou e era verdade. O playboy também não exitou em me dizer aquelas coisas. Seu olhar não vacilou enquanto me tratava como uma mulher qualquer que ele tinha usado para saciar o pau.

 A dor no meu peito me corroía e as palavras do playboy e o jeito como ele me olhou rebobinavam na minha mente e só fazia meu coração se contorcer, mas o pior de tudo era que o sentimento que eu tinha não era ódio e sim tristeza. Eu era mesmo uma burra, idiota.  Acreditar em amor de bandido. E agora? O que eu faria? Gravida de um traficante que me via como um pedaço de carne? Eu não queria ter o mesmo destino de tantas mulheres que eu conhecia. Eu sabia bem como funcionava a cabeça de bandido, se o playboy soubesse da minha gravidez eu teria que ficar sujeita a ele o resto da vida. Ele não me amava, mas passaria a se achar meu dono por causa daquela criança dele que eu carregava. Eu não podia passar o resto da vida sendo tratada como propriedade pelo homem que eu amava. Eu não suportaria ser obrigada a conviver com o playboy. 

-Ah Deus, o que eu faço agora?!- eu exclamei entre os soluços.

Eu estava perdida. Tinha ido atras do playboy em busca de apoio, mas ele tinha me jogado em um inferno.

-Luna...Luna...O que está acontecendo filha?- minha mãe chamou do lado de fora.

Eu respirei fundo para me controlar, mas não conseguia parar de chorar. 

-Luna...- minha mãe chamou mais uma vez.

-Por favor mãe...me...me deixa sozinha um pouco.-

-O que aconteceu Luna? Por que você entrou chorando em casa?- ela voltou a perguntar.

Eu tinha tanta vontade de desabafar, tanta necessidade de sentir um ombro amigo, mas não podia. Eu nunca poderia falar a verdade para minha mãe. Como eu contaria para ele que eu estava gravida do gerente da boca? Como eu falaria as coisas que ele havia me dito?

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