👑💕Capítulo Quinze💕👑

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Por Laura*

Quando cheguei com meninos na casa do Diego, agente entrou e a mãe dele estava conversando com uma mulher, se não me engano é a Tammy. Comprimentei as duas e os gêmeos me acompanharam até o segundo ondar onde ficava os quartos dos meninos. Bati na porta, e sem alguém falar nada eu entrei. Diego estava sem camisa deitado na cama, apenas com uma calça moletom. O quarto dele é típico de um quarto adolescente, as paredes azul escuro desbotado, alguns posters de bandas de rock (algumas são minhas favoritas), uma televisao na parede, um banheiro particular e um closet. Nem eu tenho tenho um closet e ele tem.

– Vamos deixar os pombinhos a sós – disse Yuri saindo. Os dois gêmeos saíram me deixando sozinha com o Diego.

– Soube que você está dodói – me sentei na berada da cama.

– Me contaram que ontem você estava... Beijando meu irmão debaixo da árvore, e eu fiquei pensando de mais nisso. – disse sério.

– Vai me dizer que você ficou dente por causa disso?

– Er... Não! Eu acordei assim, por isso não fui pra aula. Mas depois eu pedi a matéria pra Bianca por... Whats app.

– Hm. – agente ficou se encarando – O que você sente por mim?

– Muitas coisas. – sorriu fraco – Depende de como você está.

– Por exemplo...?

– Quando você está brava, dando patatadas até no vento, eu sinto vontade de calar sua boca na minha. Quando você está com ciúmes, queria descobrir de quem e matar essa pessoa pra ficar no lugar dela. Quando você está feliz, sorrindo eu me sinto feliz. Mas no geral sinto vontade de abraçar, te beijar... Sinto vontade de ter perto de mim – fechou os olhos – Mas você gosta dele.

– Dele quem?

– Do Gustavo. Ontem quando você abraçou ele, seus olhos ficaram iluminados. Eu nunca te vi daquele jeito... Quando você conversa com ele na paz você sempre fica daquele jeito... Enfim, eu sei que você gosta dele.

– Eu não gosto dele!

– Você gosta. No fundo, mas você gosta. Só não quer admitir – abriu os olhos – E eu? Como eu fico nessa história?

– Eu não gosto de ninguém. E quanto a você? – o olhei – Vai continuar me irritando sinão a vida vai perder a graça.

Abracei e ele, e senti as batidas de seu coração aumentando de velocidade a cada respirada que eu dava. Fechei meus olhos e relaxei em seus braços. Queria que fosse assim todos os dias, queria que ninguém me maogasse. Quando percebi eu estava deitada, praticamente, em cima dele, com a cabeça em seu peito. Olhei em seu rosto e ele estava de olhos fechados.

– Você está melhor? – perguntei sussurrando.

– Com você por perto sim. – sorriu e me olhou.

– Então eu vou embora. – me levantei, mas ele puxou meu braço e me beijou.

Parei o beijo. Eu não quero me envolver com ele, não agora... Pelo menos.

– Não vai – disse sorrindo.

– Eu vou arrancar esses seus dentes de propagandear de creme dental se continuar sorrindo desse jeito.

– Ei, cadê a Laura carinhosa?

– Morreu junto com minha vontade de ficar aqui. Eu tenho que ir – me levantei, mas de novo ele pegou na minha mão.

– Você volta hoje?

– Talves amanhã.

_ Tá. – sorriu – Até mais, marrentinha.

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