👑💕Capítulo Um!💕👑

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Por Laura*

Minha mãe é tão chata, mais tão chata que ficou o dia todo reclamando de mim pro meu pai. Por que? Só por que eu estava andando com o Daniel. Aí você me pergunta quem é Daniel? Daniel Almeida, mais conhecido como  Dan é o cara mais legal que eu conheci na minha vida toda. Eu sempre fui meio anti social, e quando consegui um amigo minha mãe foi lá e me proibiu de andar com ele. Pô que destino de merda é esse? Enfim, conheci Daniel na feira da Skate de Houston (sim, eu moro no Texas). Agente viu que ele nós tínhamos muitas coisas em comum, e então ele me convidou pra sair. Eu aceitei numa boa, nem falei com a minha mãe.

Detalhe: Meu pais são separados. Minha mãe mora no Texas comigo e meu pai mora em São Francisco (Califórnia) com meu irmão.

Saímos, pichamos alguns muros de prédios abandonados e então a amizade fluiu. Mas, minha nem sonhava que eu tinha amigos, e muito menos que eu era uma “fora-da-lei”. Mas ontem, ferrou tudo com minha vida.

Flash Back Onn:

Mais ou menos as sete horas da noite, eu peguei meus sprays que estavam em uma caixa debaixo da cama e saí com o Daniel. Agente se encontrou na praça, e então comemos um belo Hot Dog.

- Vai fazer o que amanhã? - no caso o amanhã é sábado.

- Nada, eu acho. Minha vida é tao sem graça - reviro os olhos.

- Agente podia se encontrar no final da cidade. Tem uns prédios abandonados por lá - sorrio.

O Daniel tem umas covinhas tão sexys, que se eu fosse uma pessoa normal eu até ficaria caidinha por ele.

- Ah, pode ser. - concordei.

Mas, por ironia do destino, minha mãe passou naquele exato no lugar naquela exata hora com suas compras. Minha mãe é aquele tipo de perua que compra coisas desnecessárias a cada vinte minutos só pra dizer que tem.

- Laura Albuquerque! - exclamou assim que me viu.

- Meu nome - disse calmamente.

- O que está fazendo com esse marginal? - perguntou saindo do carro.

- Não é da sua conta. - respondi.

- Eu sou sua mãe, é claro que é da minha conta! - colocou as mãos na cintura - Entra no carro, vamos ter uma conversa seria.

- E se eu não quiser? - perguntei a desafiando.

Adoro desafiar minha mãe, ela fica com uma cara de guaxinim desmamado. Não que eu saiba o que isso significa, mas eu sempre quis dizer isso.

- Laura, eu acho melhor você me obedecer, senão graves problemas vão te acontecer. - disse séria.

- Blá blá blá - Mexi as mãos no ar - Fala mais, enquanto isso eu vivo.

- Laura, não me force a fazer um escândalo aqui - disse mais alto que o normal.

- Laura, por favor, depois agente se fala - emolorou Daniel.

Adoro quando ele emplora, ele fica tão fofinho. Parece até o ursinho Teddy.

- Okay - revirei os olhos e me arrasteu até o carro então dei um breve tcha pro Daniel.

Quando chegamos em casa, foi aquele velho esquema de “Você já tem 16 anos, já é mulher e blá blá blá não poe envergonhar sua família blá blá blá”. Eu subi pro quarto e esperei dar nove horas, jantei e no jantar ela disse que se me pegasse de novo fazendo coisas erradas iria me mandar pra SF em Califórnia.

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