👑💕Capítulo Trinta e Nove💕👑

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Título: Sozinha.

Por Laura*

Acordei em um quarto branco, Gustavo estava do meu lado, e quando percebeu que minhas pálpebras se abriam lentamente sorriu. Engoli em seco sentindo minha garganta queimar... Tive o pressentimento de algo ruim estar acontecendo, e estava acontecendo. No pé da cama, uma mulher de olhos azuis, cabelos cor de chocolate chorava em silencio e me observando. Cecília, mais conhecida como minha mãe.

– Mãe... – murmurei com dificuldade sentindo meus lábios doerem, e um forte gosto amargo predominava minha língua.

Remédios, me deram remédios.

– Está tudo bem – mentira, reconheço quando Gustavo mente pra mim. Seus olhos estava marejados, e cheio de dor e tristeza.

– O que aconteceu? – pergunteie entreolhando os dois.

– Filha – disse minha mãe – Você tinha razão o tempo todo todo, meu amor – passou a mão de leve pelo meu pé – Seu pai – ela começou a chorar – Seus amigos... foram sequestrados.

– Quem? – perguntei séria, pois os músculos do meu rosto doiam.

– Agente ainda não sabe – Gustavo estrelacou nossas mãos me olhou – Eu te amo, não importa o que acontecer.

– Gustavo... Por que está com essa cara de cu azedo? – perguntei ele riu, um pouquinho.

– Meus pais também... – uma lágrima se escorreu – Eles me ligaram, e falaram que eu ou a sua mãe seriamos os próximos... A família do Yudi, a família a Stéphane, da Bianca, a minha... Estão todos na mão deles.

– É dinheiro? Se for eu sei a conta do meu pai...

– Filha – Cecília se manifestou – eles não disseram nada, e disseram que se... – ela chorou desesperadamente – se agente chamasse a polícia, iam matar todo mundo.

– Já tentaram rastrear a ligação?

– Já, mas o telefone deles está bloqueado, e o a Bianca encontra-se em “Local Desconhecido em Los Angeles”. – disse Gustavo.

– Então eles ainda estão na cidade – eu disse, mais pra mim do que pros dois – Preciso saber o que eles querem – olhei pro Gustavo e ele negou com a cabeça –... Dudu, cadê meu irmão?

– Ele também foi... sequestrado.

– Não! Não pode ser – comecei a chorar a Gustavo me abraçou, sendo que Cecília chorava em desespero do outro lado do quarto, que eu adrediava ser da enfermaria do Hotel.

Depois de alguns minutos chorando, saímos do quarto e eu, Gustavo e mamãe fomos atrás da única pessoa que poderia ter visto meu pai pela última vez: Maggie. Perguntamos pra quase todo mundo, mas ninguém sabia onde a vaca estava. Aquele barmen, não me era confiavel, decidi ir atrás dele enquanto Cecília discutia com os seguranças do Hotel reclamando por eles não terem visto nada de estranho.

– Posso falar com você? – avistei ele, naquele mesmo salão de festas, limpando o balcão principal.

Ele, ao ouvir minha voz, sem alternar o olhar pra mim, sorriu maleficamente. Ele está por trás disso... será?

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