👑💕Capítulo Dezessete💕👑

3.7K 290 41
                                    

Por Laura*

Meus olhos estavam pesando quando o filme estava quase acabando, e o colo do Gustavo mais o ombro do Diego estavam tão confortáveis.

– Está cansada? – perguntou Diego acariciando meus cabelos.

– Muito – suspirei.

– Quer que eu te leve pra cima? – disse no meu ouvido.

– N... – fui interrompida pelo Gustavo anunciando que o filme tinha acabado.

– Quem gostou do filme levantas as mãozinhas pro céu – disse Yuri todo bobalhão.

Todos levantamos as mãos pro céu.

– Gente, vocês podem ficar aí eu vou dormir – olhei a hora e ainda eram oito e meia da noite. – Boa noite.

– Laura sendo educada? Milagre de Deus – Yuri cantou a última frase como se estivesse na igreja.

Me levantei e subi pro meu quarto. Ouvi Rebecca se pegando com um menino da escola, ela estava aos gemidos com ele. Revirei os olhos e entrei no quarto, mas quando fui bater a prota, um pé me impediu de fazer isso. Segui o olhar arrastando até a perna e depois a a blusa e depôs encontrei o rosto lindo do Gustavo.

– Será que agente pode conversar?

– Não – disse sonolenta.

– Mas eu vou falar mesmo assim – entrou no meu quarto, passando por mim.

Ficou observando minhas coisas ao redor e se jogou na minha cama. Que moral é essa?

– Será que dá pra sair da minha cama, eu estou morrendo de sono – disse toda molenga.

Fiquei perto o suficiente pra ele fazer uma merda. Ele me puxou pela blusa e eu cai em cima do mesmo. Ele inverteu as posições ficando em cima de mim, e suas mãos seguravam meus pulsos na altura da cabeça.

– Agora você vai me ouvir, Laura.

– Eu estou com sono – disse mole quase fechando os olhos.

Ele encostou sua boca na minha, me fazendo abrir os olhos, e antes que eu fizesse qualquer movimento pra beija-lo ele tirou sua boca da minha. Ficamos um tempo em silencio se encarando.

– Aquele dia que você me viu... Beijando a Rebecca, bom, foi ela que me beijou – disse olhando nos meus olhos.

– Isso não é da minha conta.

– Cala a boca e me deixa falar.

– Nossa, então tá – disse revirando os olhos.

– Foi ela que me beijou, e eu acho que essa é a única explicação por você ter se afastado de mim. Eu sei por que você estava tão fria comigo, eu me senti assim também quando eu te vi com aquele cara.

– O nome dele é Daniel.

– Que seja. Eu achei que tinha de perdido, mas hoje, quando você colocou a perna no meu colo eu senti que você ainda gost...

– Nada haver! Eu não gosto de você.

– Não? – sorriu malicioso.

– N-não – por que eu tinha que gaguejar, né?

Ele colou nossos lábios e desde primeira eu retribui ao seu beijo, ele desceu as mãos até a minha cintura, e depois a minha bunda e a minha cocha. Minhas mãos arranhavam seu pescoço e... Eu parei tudo e sai de baixo dele.

– Eu não quero – abaixei e cabeça. – Vá embora, por favor, eu quero dormir.

– Não foi o que pareceu – se aproximou de mim – Você podia dar uma chance pra mim, né? Ou melhor, pra nós.

Sempre Marrenta Onde histórias criam vida. Descubra agora