Sempre Marrenta

👑💕Capítulo Quarenta💕👑

Título: 05 horas de pânico pt. 1

Seis e meia da tarde-

Aquele verme me amarrou com uma corda mais que grossa e forte e eu fui levada a força por uns seguranças e colocaram um paninho fedido na minha boca e eu apaguei de verdade.

Eu só acordei com um cheiro forte de pizza. Abri os olhos, lentamente, e dei de cara com um lugar cinzento, escuro, com algumas cadeiras velhas jogadas, e dois caras mascarados em posição de guarda real da Inglaterra.

Repirei fundo e olhei pros mesmo, e parecia que eles estavam dormindo em pé. Logo comecei a ouvir passos, e então eu o vi. Daniel. Droga, como eu pude gostar de um canalha como ele?

– Seu filho da puta – murmurei.

– Pode me chamar do que quiser meu amor – se aproximou de mim e colocou a mão, ou melhor, pata, no meu queixo.

– Tira sua pata da minha pele de bebê! – disse autoritária, ao que ele obedeceu.

– Você mesmo presa, com seus parentes e amigos presos você continua marrenta, né? – me olhou e sorriu malicioso – Isso só me faz ficar mais apaixonado por você.

– Homens... – bufei revirando os olhos. – Por que fez isso comigo, Daniel? Eu achei que você gostasse de mim... Você era um cara tão legal...

– Eu ainda gosto de você, Laura. Gosto tanto que eu fui burro de deixar aquele verme te enfeitiçar – ele disse mudando a expressão pra raiva – Eu odeio o Gustavo, e se pudesse mataria ele. Agora, a qualquer momento.

– Não! – gritei – Por favor, não machuca ele, eu faço o que você quiser... – uma lágrima involuntária se escorreu pelo meu rosto.

– Ah, faz o que eu quiser – começou a gargalhar – Você vai fazer o que eu quiser, você não tem outra escolha – e então se aproximou perto de mim – Você vai ser minha, Laura – e tentou me beijar a força.

Aproveitando nossa posição, subi o joelho na altura do meio de suas pernas e a atingi bem na região de seu instrumento reprodutor.

Sub: Toma, Energúmeno!

Ele gemeu de dor e se afastou.

– Você sabe que tudo que fizer agora terá uma volta, não sabe? Eu e a Mel temos todos em nossas mãos, Laura.

– Foda-se.

– Pare de me desafiar! – gritou bravo.

– E se eu não quiser? – desafiei.

– Eu mato sua família.

– E eu vou te odiar pra sempre. Mesmo que você me estupre, me cative em algum buraco de esgoto qualquer nunca terá meu amor.

Ele ficou calado e saiu.
Adoro isso.
Deixar as pessoas sem argumento é um dom.

Sete e meia-