Título: 05 horas de Pânico pt. 2
Por Gustavo*
Oito e meia-
– Melanny, eu sei que você não é uma pessoa má. Por favor, deixa eles em paz, esse é um problema que nós dois temos que resolver... Na verdade, já tem uma solução, é você voltar pra mim. Meus pais ainda te amam muito, nosso namoro foi... uma das coisas mais lindas que já me aconteceu.
– Você acha? – Melanny pergunta.
– Eu acho, amor – falo, não cinceramente por que eu sou um ótimo ator – Deixa essa briga pra lá e vamos matar a saudade do nosso beijo.
– Beijo – seus olhos se arregalaram. – Vo-você me beijaria agora?
– Beijaria, eu sempre quis te beijar... Aquele dia no pub, eu estava muito alterado, se você pudesse me desculpar.
– Gustavo, você não está falando isso só pra mim te soltar, não, né? – ela fala se aproximando hesitante.
– Não, pode me beijar agora mesmo, sem me amarrar. Eu quero te beijar de verdade.
Ela se aproxima do meu rosto e fecha os olhos, tocando nos meus lábios. A vontade é de vomitar e depois vomitar de novo por ver o vomito do meu nojo dela. Deixo minha língua entrar dentro de sua boca e ela passa a mão pelo meu rosto, então eu paro de beijar ela e num movimento rápido coloco ela contra mim, com o pedaço de vidro no pescoço dela. Os grandalhões apontam as armas pra mim, menos um baixinho mascarados que continua observando tudo.
– Se vocês derem mais um passo, esse vidro vai atravessar o pescoço dela – ameaço, por dentro me sentindo péssimo.
– Você não faria isso – um cara chega, aquele mesmo barmen, que eu acredito ser irmão dela.
Raspei o vidro devagar, fazendo a Mel gritar de dor e o sangue se escorreu pelo seu pescoço. Meus pais gritaram, talves desacreditando, mas até eu mesmo estou desacreditando.
Logo o filho da puta do Daniel adentra a sala eufórico, dizendo:
– A Laura escapou.
Todos ficaram em silêncio, olhando um no rosto do outro. Stéphane e Bianca estavam desmaiadas com tudo que estava acontecendo... Logo aquele carinha baixinho mascarado, atirou em todos os homens da sala que estavam armados e eles cairam no chão, e o Daniel também caiu desmaiado ou morto sei lá, e meu coração começou a disparar. Todos começaram a gritar com o impacto dos tiros, minha mãe estava desesperada.
O carinha desamarrou todo mundo das cadeiras e deu uma ordem pros mesmos. Todos se ajuntaram em um canto da sala, e o carinha que eu acreditava ser um cara, era na verdade a Laura que estava mascarada. Meu Deus, como ela teve corajem de matar todas as essas pessoas? O barmen porém, estava sério olhando pra ela.
– Você sabe que você pode morrer a qualquer momento não, é? – ele disse olhando para as próprias unhas em sinal de desdém – Não será muito difícil, uma bala no peito e você passa dessa pra melhor.
– Calma, não vamos nos precipitar! – Maggie disse, fazendo sinal de pare pra ele – Temos que manter essa garota viva.
– Não sei se... – ele começou dizendo, foi quando policiais chegaram batendo e explodindo as portas.
Larguei a Melanny no chão e vi a mesma arrastar Laura pra um lugar, as duas se debatendo pelos cabelos. Os policiais prenderam os homems e por segundos decobri que eles estavam dormindo, que a bala que a Laura lançou neles era como se fosse uma anestesia. Corri pelos corredores contra os policiais, com a mão cheia de sangue disposto a achar Laura a todo custo.
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Sempre Marrenta
Teen Fiction💕 Sempre Marrenta 💕 ❤Está história é de minha completa autoria, e não vou dar nem descrição nem resumo, vai ter que ler pra saber❤ 👑Iniciada: 10/01/2018👑