Por Laura*
– Oi Gustavo – revirei os olhos.
– Então, eu atrapalho alguma coisa? – deviou o olhar de mim para o Breno, ou sei lá o que é o nome do garoto.
– Você é alguma coisa da Eliz? – Bruno perguntou olhando confuso pro Gustavo, talves imaginando por que tamanho ciúmes. Ciúmes que ele nem devia sentir por mim por que estava se esfregando com aquela lá.
– Eliz? – agora que Gustavo que estava confuso.
– Ele é meu irmão – passei o braço em volta do ombro do Gustavo, que já não estava entendendo mais nada – Meu irmãozinho casula, né Gu? – sorri pra ele.
– Hã... – murmurou confuso – Eu...
– Bom, agente ja está indo, até mais Bruno – acenei pra ele e puxei Gustavo em direção a nossa mesa.
– É Bradon! – ouvi o vocalista gritar de longe. Que se dane.
Puxei Gustavo até perto do banheiro, e e joguei contra a parede.
– O que você quer de mim seu idiota? Já não basta ter me iludido o suficiente nesses dias? Mas que caralho, por que não vai arrombar a filha da puta da Mel e me deixa em paz?!
– Eu e a Mel não temos mais nada! Ela que fica puxando assunto comigo, por que eu sou irresistível – sorriu convencido e eu cruzei os braços ficando séria – Bom, isso não vem ao caso agora. Laura – puxou minhas mãos – eu nunca senti nada igual por nenhuma outra garota o que eu sinto por você. – Me olhou dentro dos olhos. – Eu juro que eu não sei o que aconteceu pra você sair correndo quando o filme acabou, de qualquer modo, me desculpe pelo que for. Eu ainda quero te conquistar, quero que você seja minha namorada.
– Pois vai ficar querendo, por que eu não sou igual a um copinho descartável que você usa e joga fora – larguei de suas mãos.
– Laura, espera... – me puxou pelo braço – Por que não acredita que eu gosto de você? O que eu fiz pra você brincar com meus sentimentos?
– Ah, então agora eu que brinco com seus sentimentos? – falei um pouco mais alto, fazendo algumas pessoas olharem pra nós – Você fez aquele discurso de amor todo, me fez passar um dia maravilhoso ao seu lado, me fez acreditar que você era menos idiota, me fez desenvolver uma paixaozinha boba e depois ficou se esfregando naquela lá e depois sou eu que brinco com seus sentimentos? – agora quase rodos estavam olhando pra nós dois.
Seus olhos se iluminaram, e um sorriso surgiu em seu rosto. Será que ninguém peva a sério quando eu estou brava?
– Você estava apaixonada por mim? – se aproximou.
– Argh! Como você é idiota, Gustavo! Eu quero acabar com você, te deixar sem argumentos e você só prestou atenção nessa parte?
– Você não sabe o quão feliz eu estou! – me abraçou, fazendo eu ficar confusa. – Eu te amo – colou sua testa na minha.
– Gustavo, eu não quero gostar de você... – disse praticamente gemendo.
Gustavo não pensou duas vezes antes de colar nossos lábios em um beijo intenso e cheio de vida e desejo. Sua língua entrou com urgência dentro da minha boca, passeando por ela toda. Minhas mãos foram de encontro aos seus cabelos molhados de gel, e as suas apartaram minha cintura contra seu corpo. Foi um beijo intenso e duradouro, quando paramos, nossas respirações se misturaram ofegantes. Abri os olhos e ele estava sorrindo – não o sorriso convencido, o sorriso debochado de sempre, mas sim um sorriso especial, com sentido. Como se ele estivesse conseguido o que por muito tempo ele desejou.
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Sempre Marrenta
Teen Fiction💕 Sempre Marrenta 💕 ❤Está história é de minha completa autoria, e não vou dar nem descrição nem resumo, vai ter que ler pra saber❤ 👑Iniciada: 10/01/2018👑