Na sala...
Ela está demorando, e agora a história do tal produto da Odete não me parece mais que uma desculpa. Essas duas estão armando alguma coisa. Mas prometi esperar mesmo com a curiosidade me atacando com toda a força, e a maldita demora dela naquele banheiro.
Ouço a porta do banheiro se fechar, mas ao ir espiar só consigo ver ela entrando no quarto e a ponta do roupão azul. Me levanto, mas não vou, espero que me chame, o que me custa aproximadamente uns 15 minutos e a sola do chinelo de tanto que andei de um lado para o outro da sala.
- Enzo! - A voz firme me chama, e caminho em direção ao quarto curioso do que me espera. Abro a porta e o quarto está ... escuro.
Luzes circulam o interior clareando apenas alguns pontos. São luzes vermelhas no meu jogo de luzes que uso em festas. 6 lâmpadas que giram entre si iluminando alguns pontos do salão de festas do prédio agora estão sobre minha cama iluminando ela e o redor. Um lençol de cetim vermelho sangue cobre a cama... e que porra é aquela? Tem correntes presas a cabeceira jogada sobre a cama e no pé também. Aliás, devem ter no mínimo umas 10 correntes presas no teto. Sabrina está de costas sentada em uma cadeira não consigo ver direito, o quarto está realmente escuro. A voz vem novamente firme.
- Tire a roupa e deita na cama. - Estou começando a gostar disso. Faço exatamente o que "me manda" ficando completamente nu deitado dobre a cama e com dois travesseiros sob minha cabeça, meu corpo já dá sinal de aceitação a brincadeira. Ela se levanta.
- Porra! - O canhão maior ilumina seus movimentos, ela está sexy pra caralho, uma peça preta aparentemente de couro cobre suas curvas perfeitas enquanto ela para colocando a perna sobre a cadeira mostrando a bota que usa e passa as mãos do tornozelo até o alto da coxa e me olha em seguida. Uma máscara preta esconde seu rosto, deixando seu o ar de mistério. Sua cintura fina se realça com a peça que deixa seu quadril e seios mais expostos e deliciosamente tentadores. Desce a perna e então vejo o chicote em sua mão que bate rapidamente com ele na bota que termina em seu joelho. Ao lado da minha cama estão velas vermelhas de tamanhos diferentes, dois pares de algemas e um óleo. Olho para o outro e tem mais dois pares de algemas e um ... anel peniano? De onde essa mulher tirou essas coisas? "ODETE!" Essa mulher tem pacto com o cão, pra tirar essas coisas sei lá de onde. Sabrina me desperta do meu devaneio com uma chicotada em minha coxa. Se já não estava duro acabei de ficar. Ela me olha fixamente passeando com a ponta do chicote sobre meu calcanhar subindo, passando por dentro da minha coxa, passa pelo meu saco e segue para a outra coxa. Senti meu sangue gelar com o medo dela bater bem ali. Aí! Ia doer. Ela alcança o outro tornozelo finalizando com uma chicotada rápida no pé. O susto me faz contrair o abdômen e ela ri. Meu pau não tem como ficar mais duro. Tendo descobrir qual a música que toca no fundo, acho que Here, da Alesssia Cara, mas a batida esta diferente. Ela passa o chicote desde meu pau até meu abdome e volta até ele, e ali está o medo novamente daquela coisa bater bem no meu ponto sensível. Fecho os olhos enquanto ela acaricia todo ele com o chicote. Ela faz um turismo com ele por meu corpo, passa em meus braços, peito, pescoço, pelo rosto bem de vagar e volta terminando com uma leve chicotada em meu peito. Novamente não dói mas ela está se divertindo com meu medo.
- Eu vou prender suas mãos bem ali, - aponta para correntes na cabeceira com o chicote e volta para a mesinha de cabeceira da direita onde estão as velas - com aquelas algemas ali. Depois vou prender seus pés ali, com aquelas algemas ali. - Ponta para a ponta da cama e para a cabeceira esquerda.
Ela larga o chicote na cadeira e vai andando até a minha direita pegando as algemas. Traz a corrente até meu braço e a prende. De vagar vai com a outra algema na mão e prende. Mexo os pulsos para ver a resistência das algemas e descubro que são boas de verdade. Ela repete nos pés e ao terminar de me prender sobe em cima da cama se agacha sobre mim deixando os seios visíveis e puxa um braço, depois o outro. Se levanta e vira de costas abaixa apenas o tronco e posso ver toda extensão de suas pernas e a bunda, meu deus que bunda. Essa mulher me enlouquece. Ela testa as correntes dos pés, e se levanta batendo as mãos como se tirasse a poeira delas. Respiro fundo, o impossível aconteceu, estou mais duro. Ela desce da cama e pega um frasco com o óleo. Passa o dedo na ponta da garrafinha melando um pouco e passa sobre meus lábios. Passo a língua sobre eles e sinto o gosto adocicado com canela. Ela enche uma das mãos colocando o frasco de volta na mesinha, passa nas mãos e começa a passar sobre meu peito, espalhando pelo abdome até chegar bem perto dele. Ela não o toca e sinto a carência desse toque em mim. Monta sobre mim e começa uma massagem em meu tórax descendo pelo abdome. Ela está sentada sobre minhas coxas perto, muito perto e se não estivesse preso já a teria atacado. Espalha o óleo sobre meus braços e se levanta, pega o frasco e segue com a massa em sobre minha perna.
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Sabrina
RomanceSabrina é uma menina problemática com uma família cheia de problemas e por essa motivo foge de romances... até agora