Capítulo 40

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Enquanto isso deitado quarto...

Ousado? Nunca me expus dessa forma, mas essa mulher me faz querer as coisas mais insanas! Tomei um baita susto e quase a deixei em maus lençóis com minha brincadeirinha indecente, mas ver como era reage aos meus toques é excitante demais para resistir. E a forma como ficou brava quando parei.

Na realidade, só fiz aquilo para distrai-la dos pensamentos negativos quanto a sua mãe. Me sinto frustrado por não conseguir a fazer olhar com bons olhos todo esforço que aquela mulher está fazendo para mudar. Como queria que ela ao menos uma vez enxergasse com os olhos do Fernando, que como uma criança pura vê com pureza e esperança. A mãe dela deu um passo gigante mirando a queda certa, mas acertou em cheio no alvo e agora se agarra com todas as forças ao que lhe resta de esperança de criar e amar seus filhos mesmo que não receba nada em troca. Só espero que quando Sabrina reconheça não seja tarde demais.

Permaneci em sua cama olhando para o teto perdido em pensamentos quando ela entrou. Estava vestindo um roupão branco, com a pele ainda úmida do banho, e seu perfume vinha até mim.

Eu estava vestindo apenas a calca cinza de algodão, a que mais me deixa confortável, enquanto ela, com aquele roupão quente no corpo que nada parecia adequado para o calor que faz aqui. Eu tinha que alerta-la.

- Deve estar muito quente debaixo dessa roupa, não acha?

- Acho que está confortável, é muito bom.

- Sei, então terei que passar calor com com você e essa roupa de toalha grudado em mim?

- Se você passar calor, é por que dorme de calça, não pelo meu roupão.

- Mas se minha calça te incomoda tanto façamos assim, eu tiro elas você tira seu roupão! - Só assim eu posso perturbar mais ela, uma vez que ao tirar a calça eu ficarei nu.

Ela me analisou da cabeça aos pés como se estudasse meu corpo em cada pequeno detalhe, e voltando olhar para o meu disse:

- De acordo, mas você tira primeiro e eu tiro em seguida.

Ah! Louca como a deixei certamente ela vai surtar quando perceber que estou pronto pra ela.

Retirei a calça e como esperado ela me comia com os olhos. Eu amo quando a vejo me desejando assim, pois é exatamente como a desejo. Ela foi em direção a porta e a trancou, então começou a desatar o no da faixa que prendia o roupão e lentamente a puxou. Já era tarde demais quando me dei conta, ela queria me seduzir e já tinha obtido sucesso. Sem nenhuma música tocando ela começou a se mexer rebolando de forma muito sexy, alisando o corpo e abrindo tão pouco o roupão que não conseguia enxergar o que havia debaixo. Ela se aproximou da cama descendo, rebolando, me olhando nos olhos enquanto eu me encontrava perdido em seu jogo de sensualidade. Eu teria essa mulher toda a noite sem me cansar nem um só momento dela. Ela abriu um pedaço da parte de cima do roupão mostrando um sutiã rosa bem clarinho que contrastava bem com sua pele morena, se virou de costas rebolando e suspendendo o roupão onde, dessa vez, o que ficou amostra foi sua calcinha de renda que lembrava um short bem curto e justo e que moldava sua bunda redonda perfeitamente. Puta merda eu quero essa mulher agora, meu pau lateja de tesão a vendo rebolar tão perto de mim, mas toda vez que me aproximo para tocá-la, com um passo ela já está fora do meu alcance. Ela está fazendo o jogo, olho por olho. Sei jogar isso também!

Ela continuou sua dança agora revelando o que antes eu achava ser um sutiã. Um espartilho rosa bem justo as suas curvas. Comecei a me masturbar olhando para ela cheio de desejo. Isso mexeu com ela com toda certeza, já que seu rosto rapidamente ganhou o tom avermelhado que tem quando está muito excitada. Ela, mudando sua tática derrubou o roupão no chão e abaixando bem lentamente retirou a calcinha. Se levantou a jogando sobre mim. A segurei com a outra mão sentindo seu perfume, e então ela começou a se tocar enquanto dançava. Puta merda, tive que parar de me masturbar ou iria gozar mesmo sem querer. Essa mulher me leva a loucura sem sequer me tocar. A olhava nos olhos tentando achar um meio de reverter esse jogo, então, com sua calcinha ainda em minha mãos, comecei a me masturbar com ela. Seu corpo se ergueu em um espasmo, aquilo mexeu com ela, então comecei a gemer baixinho seu nome enquanto me deliciava pelo prazer que sentia me tocando com sua calcinha enquanto ela se tocava me olhando, me desejando.

Sabrina Onde histórias criam vida. Descubra agora