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H O L L Y

--De um a dez, qual a probabilidade de eu te levar pro mal caminho ?-- Nate pergunta deitado ao meu lado.

Eu não conseguia agir com normalidade ao ver que estava dentro da casa de Nate e que estava em sua cama. Eu amava aquele garoto e sempre desejei o melhor para ele, eu nunca em toda a minha vida imaginei que eu realmente estaria ao seu lado. Mesmo que fosse apenas por um dia.

--Zero-- respondo e ele me olha e eu infelizmente me perco em seus olhos.

Eu amava tanto Nate que poderia fazer qualquer coisa para o ver feliz, ele me fazia bem mesmo quando me fazia mal. Eu sempre quis sentir a dor de um coração partido mas agora eu tinha medo, tinha medo de mesmo não tendo Nate, eu o perder.

--Fala isso mas daqui dois dias vai estar me chupando-- Nate fala e eu arregalo meus olhos.

--Daqui a dois dias você pode nem estar mais aqui-- falo tentando não transparecer minha tristeza.

--Aqui eu vou estar sim, afinal é minha casa-- Nate brinca recebendo um tapa de minha parte --Ouch, não me bate, princesa.

--Eu faço o que eu quiser-- brinco convencida.

--Você quer me beijar e nem por isso esta trocando saliva comigo-- Nate fala e eu reviro meus olhos.

--Você me beijou-- falo cerrando meus olhos para o garoto.

--Você me beijou primeiro, e contra fatos não há argumentos-- Nate fala tampando minha boca.

Tento dizer algo mas a mão do garoto impediu que minhas palavras saíssem. Tento morder a mesma mas Nate a tira antes.

--Virou cachorro ?-- Nate pergunta me olhando com uma falsa expressão brava.

--Ainda não virei você-- falo dando um sorriso inocente para o garoto.

--Você está tão engraçadinha hoje-- Nate debocha.

--Eu sou sempre engraçadinha-- falo enquanto observo o garoto subindo em cima de mim.

--Acho justo a engraçadinha sofrer um pouco hoje-- Nate fala sorrindo.

--Não acho isso nada justo, ela já sofreu demais-- falo irônica e logo Nate deixa um beijo em meu ombro --Nathan eu não vou transar com você.

--Quem disse que nós vamos transar ?-- Nate pergunta subindo seus beijos para meu pescoço.

--Sua cara-- falei me arrepiando com os beijos do garoto --Nate se você me der mais um beijo eu vou te empurrar dessa cama.

Nate passa sua língua em meu pescoço e logo me dá um leve beijo nos lábios.

--Eu te levo junto-- diz o garoto e por um mísero segundo eu penso em uma vida toda com Nate.

Eu não podia me iludir tanto com essa aproximação repentina, não fazia sentido Nate começar a falar comigo de uma hora para a outra.

--Por que você está falando comigo ?-- pergunto de repente fazendo o garoto parar com os beijos e levantar sua cabeça para me olhar.

--Por que eu não falaria ?-- Nate pergunta dando mais um leve beijo em meus lábios.

--Você teve anos para falar comigo, Nate-- falo olhando nos olhos do garoto.

Nate evita meu olhar a todo custo, ele escondia algo e eu estava ciente disso mas o que eu poderia fazer para o fazer contar !? Exatamente nada.

--Mas decidi que falaria só esse ano, quer que eu pare ?-- Nate faz drama e logo eu reviro meus olhos.

--Não-- respondo chateada e o garoto me dá mais uma beijo.

--Então para de reclamar, até me tirou a vontade-- Nate para sua frase e eu lhe dou um tapa --O que ? A culpa é todo sua, não sou eu que tenho dois melões no lugar dos peitos.

--Cala a boca, Nathan-- falo com os olhos arregalados.

--Dá para parar de me chamar assim ?-- Nate pergunta com as sobrancelhas arqueadas.

--Não gosta de Nathan ?-- pergunto interessada.

--Não-- responde direto e por um segundo eu penso em pedir desculpas mas não faço tal ato.

--Por que ?-- pergunto olhando cada traço do rosto do moreno.

--Porque eu não gosto desse nome, não pensei que você fosse burra-- Nate fala e eu o empurrão de cima de mim.

--Então a burra vai embora, quem sabe eu me perca e caia de um precipício-- faço drama me levantando da cama.

--Se sair dessa porta eu vou atrás de você e depois você vai ter que me beijar muito-- Nate fala assim que encosto na maçaneta da porta de seu quarto.

--Sou burra, não sei beijar-- falo sorrindo convencida.

--Melhor ainda, assim eu posso te ensinar-- Nate fala se levantando da cama e logo vem ate mim em passos lentos.

As mãos me Nate puxam minha cintura e logo meu corpo se choca com o seu. Nate tinha uma expressão serena, parecia muito focado em alguma coisa para realizar qualquer outra reação.

--Tenta ir embora agora-- Nate me desafia segurando em minha cintura um pouco mais forte.

--Se você me soltar-- fala óbvia e o garoto abre um sorriso convencido.

--Não estou te segurando-- ele diz sem tirar o sorriso do rosto.

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DESCULPA A FALTA DE CAPÍTULO, EU SEI QUE DEMOREI 84 ANOS PRA POSTAR MAS É QUE EU NÃO SABIA O QUE ESCREVER.

Honest || Nathan MaloleyOnde histórias criam vida. Descubra agora