Quero Tudo Com Você. 35

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De Frente Com o Passado

As vezes é preciso agente, encara os nossos fantasmas de frente. Nada como lhe dá, com os seus medos para supera-los, ou quem sabe até mesmo esquece-los de vezes.
Foi pensando assim,que Gustavo acordou,naquela manhã. A tempos não tinha uma noite de sono tão tranquila, lembrou das palavras de sua mãe no velório de seu avô: " Você precisa chorar,vai lhe fazer bem."
Concluiu que ela tinha razão, ela sempre tinha. Com essa certeza, ele tomou seu banho,se arrumou e fez uma mala de mão. Tomou café e logo em seguida pegou seu Jaguar f-Pace e dirigiu por cerca de 2h em direção a New Jersey.
Quando parou em frente a mansão, um frio lhe percorreu a espinha,ainda dentro do carro viu quando a porta da frente se abriu,e sua mãe saiu sorridente,logo ela caminhou em direção ao carro,quando ela já estava perto suficiente, ela saiu do carro.

Elisabeth: Eu nem acredito,que você está aqui meu querido. - fala o abraçando abertado.
No começo ele fica meio reticente, mas por fim acaba abraçando a mãe.
Elisabeth chora nos braços do filho,Gustavo sente um nó em sua garganta e a abraça mais forte.

Gustavo: Não chora. Se não gostou eu posso ir embora.
Elisabeth: Nem pense nisso.- fala sorrindo e dando um tapa no braço dele.
Gustavo: Ei,isso doeu - fala sorrindo
Elisabeth: Deixa eu te ver. - fala segurando o rosto dele entre as mãos.
Elisabeth: Você está comendo direito?!
Gustavo: Para mãe eu estou bem. Podemos entrar?!
Elisabeth: Claro. Vem meu amor. - fala se enroscando no braço dele.

Eles entram na casa, e Gustavo passei no ambiente com os olhos...

Elisabeth: E então?! Gostou?
Gustavo: E muito bonita.
Elisabeth: E tem um quarto pra você. Eu sempre soube,que um dia você viria nos ver. - fala sorrindo
Gustavo: Ele está em casa?!
Elisabeth: Está. Foi ele tem ti viu chegar. Eu estava na estufa com minhas orquídeas. -fala sorrindo
Gustsvo: Você está bem? É feliz aqui?!
Elisabeth: Sou sim. Tirando a sua ausência tudo é perfeito. Vem filho,vamos ver seu pai?!- fala o puxando pela mão
Gustavo: Melhor não...primeiro me mostra meu quarto.
Elizabeth: Vem.

Eles vão até o quarto que ela fizera pensando nele.

Gustavo: E bem aconchegante. De muito bom gosto.
Elisabeth: Que bom que você gostou. Vou deixar você descansar um pouco. Quando o almoço tiver pronto venho lhe chamar.

💭 Gustavo 💭

Ter vindo até aqui até que não foi má idéia,não estava me sentindo confortável, mas ver me mãe foi bom. Pensei em ir embora, mas achei que ela fosse ficar decepcionada. Já que estava aqui, iria ficar por ela. O Chris tinha razão ela não tinha culpa. Era tão vítima quanto eu. Só não sei como seria encara aquele homem, não sei se estava preparado pra isso,não bastasse tudo que ele me fez passa, ele ainda adora críticar meu modo de vida, não se conformava que eu não quis trabalhar com ele, como faria isdo?! Sempre somos diferentes, sempre batemos de frente, e depois de tudo que ele fez,eu não podia, não podia passar por cima de tudo e perdoa-lo não naquela época...
Será que agora eu consigo perdoa-lo?! (suspiro)

Enquanto isso na cidade...

Ligação:

Cecília: Até que enfim você atendeu. Onde você?! O Chris este aqui ontem a sua procura. Você está bem? Eu passei a noite em claro,preocupada com você. Diz alguma coisa Sté.
Sté: Eu estou bem. E se você para de falar eu te explico tudo.
Cecília: Tá. Parei...agora fala.
Sté: Estava lá na casa do Chris,discutimos e eu fui embora...
Cecília: O que?! Vocês brigaram!!!
Sté: Sem drama já tá tudo bem.  Ele saiu me caçando nas boates,até me achar. - fala sorrindo
Cecília: Podia pelo menos ter me ligado. Fiquei preocupada.
Sté: Foi mau. Estou aqui na casa dele. Vou passar o dia aqui. 
Cecília: OK. Vou tentar dormir um pouco. Passei a noite em claro.
Sté: Foi mau.
Cecília: Tudo bem.
Sté: Ceci,pede pra Mary arrumar uma mala de mão pra mim,e trazer aqui passa o endereço a ela. Manda ela vim de táxi, quando chegar aqui, acerto tudo.
Cecília: OK. Juízo!!!

Cecília vai fazer o que Sté pediu.Feito isso vai dormir um pouco,afinal era sábado...

De volta a New Jersey...

Mesmo com receio de encontrar o pai Gustavo,desce a procura da mãe, a encontra na cozinha...

Elisabeth: Já descansou?!
Gustavo: Não estou cansado. - fala sentando em uma banqueta e a apoiando os braços no balcão.
Gustavo: O cheio está bom. - fala se referindo a comida
Elisabeth: Estou fazendo um de seus pratos preferido.
Gustavo: Não precisava se incômoda.
Elisabeth: Não é incômodo algum. Me deixe te mimar.

O pai de Gustavo estava entrando na cozinha, quando ouve a esposa conversar com o filho. Tenta sair sem ser visto,mais Elisabeth o ver.

Elisabeth: Querido. Olha quem está aqui?!
Robert: Não quero atrapalhar você. Só vim pegar uma cerveja.
Elisabeth: Pega uma para o Guga também.

Robert vai ate a geladeira e pega duas cervejas.Gustavo permanece de costa imóvel, a tensão que sentia era visível, em seu rosto e em seus ombros. Robert colocou a cerveja no balcão. Elisabeth o olhava esperando,ele dirigir a palavra ao filho. Robert parecia entender o que a mulher dizia com os olhos

Robert: E aí garoto, fez boa viagem.

Gustavo permaneceu calado. Robert saiu da cozinha e se trancou no escritório. Elisabeth segurou a mão de Gustavo que estava sobre o balcão.

Gustavo: Desculpa mais eu não consigo. Não devia ter vindo. - fala isso e sai em direção ao quarto.

Elisabeth que o segui logo atrás ver quando ele sobe as escada,e respira aliviada pois achou que o filho ia embora. Então ela vai atrás do marido no escritório.

Robert: Eu conheço esse olhar. Não começa por favor.
Elisabeth: Qual o seu problema?!
Robert: Você quer mesmo saber qual o meu problema?!
Elisabeth: Ele veio nos ver. Você acha que isso é fácil pra ele?
Robert: Não ele veio te ver. E não se preocupe que eu não vou estragar. Esse momento mãe e filho.
Elisabeth: Você não vai falar com ele?! Pedir desculpas a seu filho? Explicar pra ele?
Robert: Acho que ele não está interessado em nada disso. Agora sai. Me deixa em paz,e vai ficar com seu filho. Não vou me perdoar se ele te negar de novo por minha causa.
Elisabeth: Nem eu te perdoaria. dito isso bate a porta e vai embora.



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