Quero Tudo Com Você.

Quero Tudo Com Você.42

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Parte 7

💭 Cecília 💭

A conversa com o Gustavo estava mas demorada do que eu imaginava. Depois de me contar sobre o seu noivada e tudo que aquela mulher causou em sua vida.  Pude entende porque ele tratava as mulheres como objetos. Esse fato não era novidade para mim. Também não esperava que ele fosse menciona-lo mas ele me contou, gostei de saber que ele confiava em mim a ponto de se abrir e trazer de volta a sua vida lembranças tão doloridas. Me sentir tocada por sua história e pela sua confiança, que acabei me declarando para ele. As palavras saíram de minha boca antes mesmo que eu pudesse pensar, se era o momento se era o certo a fazer. Pra minha surpresa ele não se mostrou indiferente, confessou que me amava eu estava no céu, apesar da dor de cabeça e do desconforto abdominal eu estava nas nuvens...

Gustavo: ...eu gosto de coisas, que para a maioria das pessoas possa parecer fora do comum. Era a isso que Pietro se referia, pessoas como nos e tido pela sociedade como doentes, pervertidos, imoral... em outras palavras... eu não faço amor... eu gosto de sexo, sexo em sua essência mais natural, por mais que eu tente controlar esse meu lado ele é mais forte que eu, o máximo que eu consigo é adormece-lo por um tempo.

Cecília olhava para Gustavo sem entender muito bem o que ele dizia. Não entendia nada sobre sexo, era virgem e não tinha muito interesse no assunto, sempre sexo foi um tabu para ela.
Nunca gostou de falar do assunto, talvez um dos motivos por não ter tido nenhum namorado até então, era pelo fato de saber que sexo era consequência do relacionamento, tentou ficar com uns cara na faculdades, mas as experiências não foram das melhores, o que a fazia sempre desistir no primeiro encontro. Teve uma época de sua vida que ela chegou a questionar sua sexualidade, depois de uma conversa com uma psicóloga viu que não tinha nada de "errado" com ela, não que considerasse errado gosta de meninas... Mas definitivamente essa não era a praia dela. Não sábia explicar o porque desse horror que tinha de sexo... Não sábia o que Gustavo falava, para ela sexo era sexo, sujo e imoral, pelo menos pessou assim por muito tempo...

Cecília:  Gustavo sexo é sexo. - fala envergonhada.
Cecília: Já falei que não me importo com nada que você fez no passado. O que me importa e o seu presente.
Gustavo: Sério que você pensa assim. Que sexo é só sexo?! - fala com uma expressão confusa.
Cecília: E não é?! - pergunta envergonhada
Gustavo: Você me surpreende a cada dia. - fala a abraçando
Gustavo: Nem todo mundo pensa assim.
Cecília: Eu não entendo muito sobre esse assunto.- fala com o rosto queimando de vergonha.
Cecília: Eu nunca me interessei...

Gustavo se afasta dela e lhe olha nos olhos, ele ver que ela esta vermelha de vergonha. Era possível ver a diversão no rosto dele. O que a deixou com mais vergonha ainda, ela desviou o olhar do dele.

Gustavo: Cecília, você nunca?! - pergunta já sabendo a resposta.
Gustavo: Não precisa ter vergonha Ceci, isso é normal. - fala a abraçando
Cecília: Não na minha idade. - fala sem graça.
Gustavo: Talvez você tenha razão. - fala em tom de brincadeira.
Cecília: Vamos mudar de assunto?! - fala incomodada.
Gustavo: Tudo bem. Mas vamos precisar conversas sobre isso depois.

Elas fica calada envolta no abraço dele. Nem morta que ela iria falar sobre sexo, muito mais com ele. Esse era um assunto que ela não queria ter, muito menos com ele.

Gustavo: A hora passou que nem vimos.
Cecília: Que horas?!
Gustavo: 17h. Estou com fome, não almocei hoje. Cheguei e vim direto pra cá.
Cecília: Eu vou pedir pra Mary prepara algo pra gente lanchar.
Gustavo: Acho que não vai dá.- fala sorrindo sem graça.
Cecília: Porque não?! - pergunta sem entender.
Gustavo: Digamos, que...eu dei folga pra ela. - fala sorrindo.
Cecília: Você deu folga a empregada da Sté?!
Gustavo: Eu queria ficar a sós com você. - fala a puxando pela cintura e lhe dando um beijo no pescoço.
Cecília: Como você conseguiu isso?! Se eu mesma dei folga a ela ontem e ela se recusou, descomprir ordens da patroa.
Gustavo: Usei o meu chamar. Ela se derreteu toda- fala sorrindo.
Cecília: Ah é?! - fala lhe dando um tapa no ombro
Gustavo: Aiii doeu. - fala fazendo charme
Cecília: Foi pra doer mesmo. - fala fazendo birra
Gustavo: Sério que você está com ciúmes da empregada?! - fala sorrindo
Gustavo: Eu so tenho olhos pra você bobinha. - fala a puxando pelo braço.

Nesse momento Cecília sente uma cólica forte...

Cecília: Aiiii.
Gustavo: Que foi te machuquei?! - fala preocupado.
Cecília: Não. Só uma cólica. Liga pede alguma coisa pra comer. Eu tenho que ir no banheiro. - fala com cara de dor
Gustavo: Você tá bem mesmo? Não quer que eu vá com você?!- fala preocupado.
Cecília: Eu tô bem. Pede alguma coisa pra gente. Eu vou lá e já volto.

Ela vai para o quarto, quando entra no banheiro sente algo quente escorrendo de sua vagina. Ela vai no closet pega um pijama e uma calcinha limpa. Sábia que agora sim calvário iria começar, voltou para o banheiro colocou a roupa sobre a pia e tirou a roupa para tomar um banho. Ligou a ducha quente o tomou um banho rápido, a dor já estava insuportável a cabeça parecia que ia explodir. Logo se vestiu pegou o remédio e tomou um e foi se deitar, tava com tanta dor que não conseguia nem raciocinar direito.
Depois de um tempo ouviu uma batida na porta.

Cecília: Entra. - fala deitada coberta da cabeça aos pés com voz de dor.
Gustavo: Ceci o que houve?!- pergunta preocupado.
Cecília: Tô com cólica. Dor de cabeça.
Gustavo: Me diz o que eu faço. Quer ir pro hospital?- pergunta agitado.
Cecília: Não precisa. Já tomei o remédio, só preciso ficar deitadinha até a medicação fazer efeito. Já,já passa.
Gustavo: Tá bom.

Fala sentando ao lado da cama dela lhe fazendo carinho no cabelo. Enquando ela gemia baixinho de dor. Ficou ali até ela adormecer. Depois de um tempo a comida chegou ele lanchou, pensou em acorda-lá mas achou melhor não. Depois que comeu se deitou do lado dela e a puxou para seus braços.

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