Quero Tudo Com Você. 41

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Parte 5

💭 Leon 💭

Estou chocado, com esse grupinho do mau.
Gente do céu, oh raça invejosa é mulher.
Sei que prometir a Ana que sairia desse grupo, mas adoro um bafão (risos) Agora é que eu não saio mesmo, quero descobrir quem são os membros desses grupo. As mais venenosas, usam um telefone que não é o que tem no cadastro da empresa. Desconheço a maioria daqueles números...

💭 Cecília 💭

Esse almoço de negócios estava no mínimo esquisito. Quando cheguei no restaurante me identifiquei e o metri me levou até a mesa do Mrs. Johnson, achei estranho pois ele estava sozinho. Apresentei a minha secretária a ele, e ele a ignorou totalmente. Perguntei pelos demais Srs ele dissi que seríamos só nos dois. Me sentei com a Ana e comecei a falar sobre os investimentos da empresa, ele parecia um pouco displicente com o assunto. Me perguntou pelo Porto, falei que ele estava bem. Ele fez uma comentário sobre as preferência femininas do Gustavo, que não entendir e também não me esforcei para entender. Logo o garçom veio e fizemos os pedidos, ao longo do almoço tentei a todo custo a dá início aos trabalhos, mas o Mrs. Johnson parecia está mais interessado em flertar comigo. O que era bastante constragendor por se trata de um Sr. que tinha idade pra ser o meu avô, Ana tentava me ajudar, entregando uma pasta com documentos para o Sr. mas ele a ignorava totalmente. Já não estava conseguindo contornar, aquela situação desagradável, que só se complicava depois do Sr. tomar sua quarta taça de vinho.
Por Deus como bebia, aquela criatura. Ele começou a tercer elogios a minha pessoa, falou o quanto eu era bonita, que qualquer homem teria sorte de me ter a seu lado. Falou que o Porto era um homem de sorte, por trabalhar com mulher tão bonitas, dissi que se eu trabalhasse com ele teria tudo, que ele poderia colocar o mundo aos meus pés. Dissi a ele que estava feliz com meu trabalho,e que não sou dada a esses tipos de galanteios. Estava quase pegando minha bolsa para ir embora, quando ele colocou aquelas mãos nojentas sobre a minha perna e falou sem o mínimo de constrangimento que poderíamos ser amigos, que ele assinaria o que eu quisesse se fosse boazinha com ele. Naquele momento meu estômago embrulhou, e tive que fazer um esforço terrível, pra não vomitar naquele velho asqueroso. Como em um impulso me levantei, peguei minha bolsa, Ana logo se lavantou estava tão assustada ou mais que eu. Olhei bem para a cara dele, eu estava espumando de raiva.

Cecília: Acho que o Sr. deve ter confundido as coisas. Não sou esse tipo de mulher, que o Sr. está pensando. E tenho certeza que meu patrão, não faria negócios com o seu banco se soubesse o tipo de pessoa que o Sr. é. Pessoas como o Sr. macha o nome da campainha que represento. - falei isso e sair o mais rápido que pude daquele lugar

Ana veio logo atrás, teve que correr para me acompanhar, atravessei a rua sem olhar para ver se vinha carros na direção contrário. Quando cheguei no carro Norbert se aproximou me olhando assustado. Me segurou pelo braço e perguntou se estava tudo bem, olhando para Ana, respondir que sim, ele continuou olhando para Ana que permanecia imóvel sem falar nada.

Cecília: Eu estou bem. Apenas me tire daqui.

Ele abriu a porta do carro e me ajudou a entrar. Não estava nada bem. Ana entrou logo em seguida, Nobert nos olhava pelo retrovisor enquanto dirigia, Ana segurou minha mão, tentando me acalmar. Fechei meus olhos e a cena do restaurante se repetia na minha mente, sentia meu estômago embrulhar ao lembrar daquelas mãos sobre minha perna.

Cecília: Nobert pare o carro. - falei em um tom de desespero ele me olhou pelo retrovisor
Nobert: Algum problema Srta. ?
Cecília: Apenas pare a carro por favor.

Assim que ele parou o carro sobre a ponte, sai quase que em um impulso fui até a cabeceira e vomitei o pouco que conseguir comer. Ana veio até mim. Me segurou de lado. Depois que terminei ela me deu um lenço, limpei minha boca e apoiada a ela voltamos para o caro. Nobert nos olhava preocupado, não conseguir falar nada...

Ana: Ela vai ficar bem. - falou assim que entramos no carro
Nobert: Pra onde?!
Cecília: Pra empresa.

Ele deu partida no carro e fomos para a empresa em silêncio. Quando chegamos fui direto pra minha sala, dissi a Ana que não queria ser incomodada, pedir pra ela não comentar nada com ninguém. Ela apenas consentiu com a cabeça e me deixou só. Fui ao banheiro lavei o rosto, escovei os meus dentes, refiz minha make e enfiei a cara no trabalho.

Leon: Nossa!! Que cara é essa Lindinha? O almoço foi tão ruim assim?!
Ana: Só estou cansada
Leon: Sei.- fala desconfiado
Leon: Vou avisar a meu chefe que você chegaram, e entregar esses arquivos a ele. - fala e vai até a sala de Gustavo.

Leon: Sr. Porto aqui está os arquivos que o Sr. me pediu. O Sr. Christopher ligou e avisou que depois que sair do fórum vai direto pra casa.
Gustavo: Tudo bem. Já preparou tudo para a vídeo conferência das 15h
Leon: Já sim Sr.
Gustavo: Ótimo. Pode se retirar então
Leon: Só mais uma coisa Sr.
Gustavo: O quê?- fala olhando os arquivos
Leon: A Srta Arantes já chegou  
Gustavo: Já. Nossa foram rápidas.- fala olhando o relógio
Leon: com licença Sr. - fala e sai da sala.

Gustavo tenta ligar para o ramal de Cecília, mas dá em comunicação. Então ele resolve ir até a sala dela. Quando ele cruza a recepção, Ana levanta e sai as presas em sua direção.

Ana: Sr. Porto.
Gustavo: Sim.  Algum problema?!
Ana: O Sr. quer falar com a Srta. Arantes?!
Gustavo: Sim.
Ana: Desculpe Sr. Porto mas ela pediu pra não ser incômodada. Falou que não quer receber ninguém. Sinto muito
Gustavo: Tudo bem. Mas quando falar com diga que quero falar com ela,saber como foi com o Mrs. Johnson.
Ana: Sim Sr.

Gustavo volta pra sua sala e se concentra nos arquivos...

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