Quero Tudo Com Você.

Quero Tudo Com Você. 42

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Parte 4.

No domingo Gustavo acordou as 8h, ligou para o piloto do jantinho, o mesmo lhe garantiu que estava tudo pronto, a disposição dele, que quando ele disse eles poderiam partir. Gustavo ligou para o quarto de Leon avisou que depois do café eles partiriam, depois pediu o seu café e foi fazer sua higiene matinal.
Enquanto tomava o seu café, tentou mais uma vez ligar para Cecília, mas o telefone dela continua desligado, logo após o café ele ligou para Leon avisando que em 20 minutos eles deixariam o hotel.

Cecília acordou não muito bem naquela manhã, seus ciclos não era fácil, mas esse último mês estava insuportável, os remédios não fazia mais o mesmo efeito, estava começando a se preocupar com aqueles mal estar constantes. Depois de fazer sua higiene matinal, se recusou a tomar café, estava com náuseas, tomou apenas um chá a fim de afastar aquela sensação. Mary perguntou se ela não iria correr no parque como fazia todas as manhã, Cecília dissi que não, que estava cansada. Foi para a sala de TV e procurou por um filme, amanhã está chuvosa o clima só contribuía ainda mais para o seu estado preguiçoso. Queria descansar um pouco, e se preparar para a conversa que teria com o Gustavo, não esperaria pela segunda para ter essa conversa, tudo aquilo estava a consumindo por dentro, precisava o quanto antes falar com ela.
Em meio ao filme e aos pensamentos, acabou que pegando no sono ali mesmo.

Assim que o jatinho pousou em NY, Gustavo se despediu de Leon e cada um seguiu em um caro para seus destino, assim que entrou no carro ele tentou ligar para Cecília mas seu telefone continuava desligado.
Ele então passou as coordenadas ao seu motorista e eles seguiram ao seu destino.

💭 Cecília💭

Não sei ao certo por quanto tempo dormi.
Mas quando acordei tomei um susto.
Não sabia se realmente tinha acordado ou se estava tendo um sonho.
Mas Gustavo estava ali, na sala de TV de Sté, sentado no tapete, bem de frente pra mim, fazendo carinho em meus cabelo.
Não sei explicar mas ele estava diferente, tinha algo de novo em seu olhar. Ele sorriu ao me ver acordar.

Gustavo: Não queria te acordar?! - falou sorrindo
Cecília: Que horas são? Tem muito tempo que você está ai?! - fala com a voz meio melosa e sorrindo
Gustavo: Uns 30 minutos. Não queria te acordar. Você estava tão linda dormindo. - fala bobo
Gustavo: Estava com saudades. - fala depositando um beijo em sua testa.
Cecília: Eu também. - fala fazendo carinho em seu rosto e lhe dando um selinho.
Gustavo: Trouxe para você. -fala lhe entregando um buquê de flores.
Cecília: São lindas.- fala se sentado no sofá e pegando as flores.
Gustavo: Não mais que você.- fala sorrindo
Cecília: Bobo. Vem senta aqui.- fala batendo no sofá.

Gustavo senta ao lado dela e a puxa para seus braços e lhe dá um beijo calmo e lento mas cheio de paixão.

Gustavo: Você que me deixa assim. - fala sorrindo

Cecília o abraça e se aconhega ao corpo dele, colocando a cabeça sobre o peito dele. Ele a abraça mais forte e lhe dá um beijo no topo da cabeça.

Cecília: Gosto de ficar assim com você. Me sinto segura, protegida. - fala depois de um logo suspiro.
Gustavo: Eu também gosto.  - fala lhe dando outro beijo no topo da cabeça.
Gustavo: Ceci, precisamos conversar. - fala sério
Cecília: É. Eu sei. - fala apresiva e se afastando dele.

Ela se levanta e começa a andar de um lado para o outro, a tensa em seu corpo era visível.
Gustavo se levanta e vai até ela lhe abraça por trás.

Gustavo: Quero que você saiba,que eu gosto muito de você.
Cecília: Eu também gosto muito de você. - fala e solta um longo suspiro.
Gustavo: É espero que depois de lhe contar o que eu tenho pra lhe contar... você ainda me queira assim como eu te quero.

Cecília mais uma vez se afasta dele, e vira para o encarra-lo de frente. Ela estava com uma expressão confusa.

Cecília: Você também tem algo para me contar?!
Gustavo: Tenho. Por isso eu vim te ver.- fala apreensivo.
Cecília: Me deixa falar primeiro... não sei se vou ter coragem para falar depois.
Gustavo: Tudo bem. Vem vamos sentar. - fala pegando nas mãos dela e argüindo até o sofá.

Eles sentaram de forma que ficasse um de frente para o outro.
Cecília estava nervosa, as mãos estavam gelada,ela podia jura que todo seu corpo estava da mesma maneira. Gustavo continuava segurando as mãos dela, em seu rosto tinha uma expressão de preocupação. Se pergunta em silêncio o que de tão grave ela tinha para lhe dizer, que a deixava daquela maneira. Logo ela começou a falar, a excitação era notável em seu tom de voz o medo estava presente em seu olhar.

Cecília: Primeira eu quero que você saiba que eu não fiz nada. Juro que eu não dei motivos para eles fazerem o que fez...

Quando ela começou a falar Gustavo ficou apreensivo. Não estava gostando nada do começo daquela conversa, mas não falou nada, não consegui falar por mais que quisesse, não conseguia...
Já Cecília parecia procurar as palavras certas para continuar.

Cecília: ... eu não conseguir renovar o acordo com o banco, eu não podia ficar lá depois que tudo que aconteceu. Eu juro que eu tentei,levar as negociações adiante, mas por mais que eu tentasse o Mrs. Johnson se recusava a mim ouvir, a Ana tava lá ela é testemunha de o quanto eu tentei ser profissional...

A medida que ia falando as lágrimas escoria pelo seu rosto. Gustavo não entendia o porque daquela reação, não era para tanto. Foi apenas uma reunião sem sucesso algo normal no mundo dos negócios. Ele abraçou ela e por fim consegui falar algo.

Gustavo: Esta tudo bem. Não precisa ficar assim. Eu falo com o Johnson tenho certeza que posso resolver isso.

Cecília sai do abraço de Gustavo e o encara.

Cecília: Por favor... me deixa continuar... não me intenrrompa,não sei se terei coragem de continuar se você ficar me interrompendo...

Gustavo apenas concordou com a cabeça.

Cecília: ...ele não marcou aquele almoço para tratar de negócios, nem tão pouco fez questão de minha presença por me achar eficiente... quanto eu cheguei lá não tinha ninguém do conselho do banco,só ele... era pra ser ele e eu,se a Ana não tivesse comigo...ele... ele...me...assédio... colocou as mãos em mim... me tratou como uma qualquer, insinuou que eu teria que...que...

O desespero e raiva tomou conta de Gustavo, ele não acreditava no que estava ouvindo, aquele velho filha da puta não foi capaz de tamanha falta de respeito.

Gustavo: O que ele insinuou?! - perguntou tomado pelo ódio
Cecília: ...que eu devia... dormir com ele. - fala chorando.
Gustavo: Eu não acredito!!! - fala com ódio se levantando do sofá e andado de um lado pro outro.

Cecília: Eu juro que eu não fiz nada. Eu dei...
Gustavo: shiiii...- fala a abraçando
Gustavo: Claro que não foi sua culpa.

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A primeira bomba já foi.
E a chapa tá como?!
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