Capítulo 2

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Amar pode curar
Amar pode remendar sua alma

E é a única coisa que eu sei
Eu juro que fica mais fácil...

- Ed Sheeran.


Maria Júlia


- Você precisa urgentemente de um macho.- é a primeira coisa que escuto assim que chego no trabalho.

- Bom dia para você também Heloísa.- resmungo.

- Maju, o dia da fogueira está chegando e mais uma vez vai estar solteira? Qual é, cinco anos sem sexo!- ela exclama surpresa.

- Ave Maria, vai lavar uma roupa Heloísa e me deixe.- resmungo.

Conheço Heloísa a alguns anos, ela é neta do meu chefe, eles se tornaram minha família desde que sai de casa. O nosso veinho José como o chamamos, foi a primeira pessoa a me ajudar desde que engravidei, ele me deu um trabalho e conseguiu que a dona de uma pousada próxima me deixasse morar em um dos quartinhos pelo o tempo que eu quisesse, no caso se passou cinco anos e ainda estou lá.

Tive um menininho que em homenagem ao meu avô, o chamei de Nicolas, meu pequeno anjinho Nick, que graças ao bom Deus, puxou totalmente a mim.

- Não sei como conseguiu sobreviver tanto tempo sem sexo.- ela se aproxima de mim- Quando eu fico alguns meses longe do Rafael, já sinto uma certa abstinência.- ela me faz rir com seu descaramento.

Heloísa é goiana, nascida e criada no Goiás, mas seu avô José é um Baiano porreta (legal), e ela o ama tanto ao ponto de vir todo ano passar seis meses mas ao avô.

Ela conheceu Rafael um tempo depois e acabaram de chamego (ficando) por um tempo, até que começaram um compromisso sério. E nisso acabou que a fez querer mais ainda vir sempre.

- Isa, eu sobrevivi todo esse tempo sem esse chamego, porque primeiro que nem gostei da experiência, que por sinal foi única e desagradável.- dou de ombros e me viro para lavar a louça- Mas que no fim, me deu meu pequeno Nick, então não me arrependo.- sorrio pensando em meu filho.

O deixei na creche antes de vir para cá, mais tarde tenho que busca-lo e ele ficará a tarde e a noite aqui comigo, depois voltaremos para nosso quartinho apertado da pequena pousada.

- Você não gostou da experiência, porque o imbecil do Samuel só pensou nele mesmo, ele não se importou se você estava gostando ou não, ele só queria saber do próprio prazer.- ela diz arretada (brava).

- Nisso você tem razão, ele não sabe pensar em ninguém a não ser a si mesmo.- suspiro pesadamente- É um fi de quenga (insulto) que nem se importou de ter um filho.

- Nick não precisa deles, você é uma mãe maravilhosa, tão maravilhosa que o lado paterno não fará falta a ele.- sorrio para Heloísa.

- Samuel é alguém que quero longe do meu filho, mas sei lá, Nicolas merecia ter alguém para chamar de pai.- digo cabisbaixa.

- Então trate de arrumar um macho e faça ele se apaixonar por você e principalmente pelo nosso pequeno Nicolas.- ela sorri esperançosa- Um bem bonito por favor!- reviro os olhos.

Amores Londrinos (2) - Uma Viagem para o Amor (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora