O lindo britânico Caio Guilard sempre foi o pegador, o solteiro que não se amarra em ninguém, que não acorda ao lado de ninguém, só por achar algo intimo demais.
Mas isso não quer dizer que ele evita ou se priva de sentir ou tentar sentir. Ele só nu...
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Por Maria Júlia
E mais um mês se vai e eu nem percebo, minhas aulas na universidade começaram tem poucos dias, já tirei minha habilitação de motorista e já estou podendo me locomover sozinha.
Acabo de deixar Nicolas na creche, aceno a distância quando vejo Melinda no pátio, o esperando.
Caio conseguiu uma vaga para Nicolas na mesma turma de Melinda, mesmo que eu não tenha achado uma boa ideia. Nicolas dá trabalho e Melinda mais ainda, os dois na mesma turma é sinônimo de "deixar a professora azuretada das ideias".
Entro no carro e mais uma vez faço uma oração antes de liga-lo, mesmo com a licença para dirigir, mesmo sabendo que sei dirigir bem, ainda morro de medo. Aos poucos vou acostumando, tenho fé.
Assisto as aulas da parte da manhã e aproveito o horário do almoço para estudar mais ainda os conteúdos que aprendi mais cedo, nas aulas. As aulas são difíceis, muito mesmo, mas com bastante dedicação, consigo acompanhar.
Me sinto tão feliz que nem me importo com a carga horária pesada da universidade, estou finalmente realizando um de meus sonho e se tudo correr bem, poderei me tornar uma professora.
Volto correndo para dentro da universidade e assisto as aulas da tarde, só as quatro da tarde que pego meu celular e olho minhas mensagens, fico preocupada assim que entro no grupo das garotas e leio que Emma passou mal e a levaram as pressas ao hospital.
No fim da conversa, Sarah comenta que Emma já está em casa, vejo que ainda tenho algum tempinho antes de ter que buscar Nick, então sigo para o seu apartamento.
O porteiro nem me anuncia, somente me diz para subir. Toco a campainha e Bran abre a porta, sorri assim que me vê.
- Oi linda.- sorrio e vejo em seu olhar o quanto ele está angustiado.
- Oi, como ela está?- pergunto enquanto ele abre passagem para mim.
- Agora ela está bem, foi uma queda de pressão, ela desmaiou.- seu semblante me preocupa.
- Só isso?- seu olhar me diz que não e ele nega.
- A doutora nos alertou que se a pressão dela continuar oscilando, ela não poderá ter um parto natural.- ele suspira longamente- Ela assustou Emma.- fico compadecida de seu olhar triste e o abraço.
- Ela vai ficar bem, cesária não é nada prejudicativo.- o conforto e ele assente também me abraçando.
- Ela está no quarto com Sarah, pode ir lá.- assinto e sigo para o quarto.
