Capítulo 30

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Primeiramente me desculpem pela demora. 🙈

Mas tenho um bom motivo pra isso, para quem não sabe estou reescrevendo AGDQAL, mudando algumas coisas, complementando e tirando alguns erros imperdoáveis que tinha na história.

E demorei demais para publicar aqui pelo simples fato que me empolguei demais na reescrita, sério, me empolguei demais. Está ficando ótimo o livro, sério, demais mesmo!👀

Demorei a voltar aqui e prometo não fazer mais isso, o próximo capítulo será muito especial, já estou o escrevendo e garanto que vão amar.

O livro chegou em sua reta final e já digo que estou louca para começar a escrever a história do nosso bebê Henry e sua amada Érica. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍

🌞

Enfim, fiquem com o capítulo e espero que gostem.

Não esqueçam de votar.

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Por Maria Júlia

- Mutano, volta aqui agora com o meu sapato!- escuto minha sogra gritando no meio das escadas e já corro para ver o que o cachorro aprontou dessa vez.

O pequeno bagunceiro está com um dos sapatos mais caros de minha sogra na boca e corro para ajudar a tirar dele antes que ele acabe com o sapato. Só tem dois meses que esse pequeno monstrinho foi adotado e ele já estragou um sapato meu e dois de Nicolas, e não contente com todo o estrago, agora quer estragar o de minha sogra. Daqui a pouco é capaz dela nos expulsar junto com o cachorro.

- Mutano, seu pequeno monstrinho, me dá esse sapato!- digo bem autoritária, mas o cínico finge que nem é com ele e sai correndo passando por entre minhas pernas- Mutano!- berro e saio correndo atrás dele.

Ele corre em direção ao jardim e corro atrás, ouvindo minha sogra gritar dizendo que vai acabar com o monstrinho caso o pegue, mas ela nunca faria isso, ela ama esse monstrinho.

- Mutano!- o chamo mais uma vez.

Ele corre para o parquinho de areia e entra dentro da casinha para se proteger, fico do lado de fora tentando tirar o sapato de sua boca, demoro um pouco enquanto me contorço para alcança-lo, no fim consigo, mas o sapato vem totalmente babado e com marcas de mordidas.

- Cachorro mau, muito mau!- brigo com ele e o pego, o tirando da casinha.

Me viro e encontro minha sogra o olhando de cara feia e depois olhando desolada para seu sapato, entrego para ela que faz careta para o estrago.

- Desculpe sogra, vou deixa-lo de castigo, só preciso descobrir um jeito de castigar um cachorro, não existe cantinho do pensamento para eles né?- pergunto pensativa.

O cachorro provavelmente imaginando que vai levar uma boa bronca, começa a choramingar no meu colo. Minha sogra logo desfaz a cara feia e o pega, fazendo carinho em seus pelos.

- Ninguém vai ficar de castigo, né meu bebê? Vovó não deixa!- ela volta para dentro de casa enquanto eu fico somente olhando para ela sem acreditar.

O cachorro acabou de comer o sapato dela e ela já o perdoou?

Acabo rindo dessa minha sogra de coração mole e volto para a biblioteca, lugar que eu estava antes de ouvir seus gritos. Me concentro em terminar um dos seminários que terei que apresentar na faculdade essa semana, depois guardo todos os papeis para ir buscar Nicolas na creche.

Amores Londrinos (2) - Uma Viagem para o Amor (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora