Capítulo 46

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Capítulo com mais de três mil palavras, espero que gostem.

Não esqueçam de votar...⭐⭐⭐

🌻

Por Emma

— Josh está tão calminho hoje.— em frente ao espelho, toco minha barriga e estranho meu filho estar tão calmo, ele vive se mexendo.

— Você acha que está na hora?— Bran pergunta preocupado e nego.

— Não sei, acho que não, não estou sentindo nada, só estranhando ele estar calmo assim.— explico.

Bran segue em minha direção e me abraça por trás, pousando suas mãos em minha barriga. Ele beija a curva do meu pescoço e sorrio, virando meu rosto em sua direção e o beijando levemente.

— Tem certeza que não sente nada? Olha, cuidado para não fazer como a Maju!— ele me faz rir.

— Ela é louca, não tenho a coragem dela de ficar tendo contrações em silêncio para ninguém saber e atrapalha-la. Pode ter certeza, que se eu sentir qualquer dorzinha besta, já vou estar te gritando.— ele ri.

— Vai acabar me matando do coração assim.— rimos e me viro para ele, faço um carinho em seu rosto antes de beija-lo mais uma vez— Como será que as meninas estão indo na audiência de custódia?— dou de ombros, também curiosa sobre isso.

Demorou todos esses meses para chegar o dia da audiência para a adoção dos irmãos, Heitor e Higor. Nesse tempo todo, eles ficavam com as meninas dois finais de semana por mês. Para mães é um tempo muito curto, elas sofreram bastante em ter que leva-los várias vezes de volta para o abrigo. Mas finalmente, chegou o dia da audiência e estamos todos na expectativa que dê tudo certo, Heitor e Higor são uns amores e já os vemos como membros da nossa estranha e enorme família.

Higor já é o melhor amigo de Sophia, isso já é bem óbvio. Heitor se tornou um grude com Bernardo e Michael, imagino o terror que esse bando de meninos bonitos farão no futuro, vai ter fila de meninas querendo namorar com eles. E minha Avalon, sinto que eu não deveria pensar nisso, mas já vi as trocas de olhares que ela direciona a Heitor. Eu tento não shippar, mas é inevitável.

— Acho que não deu a hora ainda da audiência, mas espero que elas consigam.— Bran concorda comigo.

— Também espero.— me encosto em seu peito e fecho os olhos por alguns segundos, não demora e somos interrompidos com o som da campainha, olho as horas no relógio ao lado da nossa cama e vejo não ser muito tarde. 

Deixamos os gêmeos brincando na recepção, eles adoram fingir que são porteiros e nosso Porteiro Camarada fica muito feliz quando os tem por perto. Pelo o que sei de sua história, seus netos moram longe e ele quase não os vê, acho que esse é um dos motivos dele amar conviver com meus pequenos. Bran sai para atender a porta, sei que não é o porteiro trazendo os gêmeos, ainda está cedo e eles ficam lá por toda a tarde se deixar. Saio do quarto e antes mesmo que eu surge na sala, escuto a voz de Henry.

— Vi os gêmeos lá embaixo, Bernardo mais uma vez está pendurado de cabeça para baixo. 

— Filho da Emma, fazer o quê?!— eles riem.

— Eu não o fiz com o dedo!— digo assim que os encontro no meio da sala— Eu vou pedir divórcio!— eles riem mais ainda. 

Henry vem me abraçar assim que me vê e beijo o seu rosto. Acho engraçado o fato de não precisar mais me abaixar para beijar o seu rosto, eu não sou lá uma pessoa muito alta e ele na adolescência cresceu demais, hoje em dia ele está mais alto do que eu.

Amores Londrinos (2) - Uma Viagem para o Amor (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora