Capítulo com mais de três mil palavras, espero que gostem. ❤
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🌻
Por Emma
— Josh está tão calminho hoje.— em frente ao espelho, toco minha barriga e estranho meu filho estar tão calmo, ele vive se mexendo.
— Você acha que está na hora?— Bran pergunta preocupado e nego.
— Não sei, acho que não, não estou sentindo nada, só estranhando ele estar calmo assim.— explico.
Bran segue em minha direção e me abraça por trás, pousando suas mãos em minha barriga. Ele beija a curva do meu pescoço e sorrio, virando meu rosto em sua direção e o beijando levemente.
— Tem certeza que não sente nada? Olha, cuidado para não fazer como a Maju!— ele me faz rir.
— Ela é louca, não tenho a coragem dela de ficar tendo contrações em silêncio para ninguém saber e atrapalha-la. Pode ter certeza, que se eu sentir qualquer dorzinha besta, já vou estar te gritando.— ele ri.
— Vai acabar me matando do coração assim.— rimos e me viro para ele, faço um carinho em seu rosto antes de beija-lo mais uma vez— Como será que as meninas estão indo na audiência de custódia?— dou de ombros, também curiosa sobre isso.
Demorou todos esses meses para chegar o dia da audiência para a adoção dos irmãos, Heitor e Higor. Nesse tempo todo, eles ficavam com as meninas dois finais de semana por mês. Para mães é um tempo muito curto, elas sofreram bastante em ter que leva-los várias vezes de volta para o abrigo. Mas finalmente, chegou o dia da audiência e estamos todos na expectativa que dê tudo certo, Heitor e Higor são uns amores e já os vemos como membros da nossa estranha e enorme família.
Higor já é o melhor amigo de Sophia, isso já é bem óbvio. Heitor se tornou um grude com Bernardo e Michael, imagino o terror que esse bando de meninos bonitos farão no futuro, vai ter fila de meninas querendo namorar com eles. E minha Avalon, sinto que eu não deveria pensar nisso, mas já vi as trocas de olhares que ela direciona a Heitor. Eu tento não shippar, mas é inevitável.
— Acho que não deu a hora ainda da audiência, mas espero que elas consigam.— Bran concorda comigo.
— Também espero.— me encosto em seu peito e fecho os olhos por alguns segundos, não demora e somos interrompidos com o som da campainha, olho as horas no relógio ao lado da nossa cama e vejo não ser muito tarde.
Deixamos os gêmeos brincando na recepção, eles adoram fingir que são porteiros e nosso Porteiro Camarada fica muito feliz quando os tem por perto. Pelo o que sei de sua história, seus netos moram longe e ele quase não os vê, acho que esse é um dos motivos dele amar conviver com meus pequenos. Bran sai para atender a porta, sei que não é o porteiro trazendo os gêmeos, ainda está cedo e eles ficam lá por toda a tarde se deixar. Saio do quarto e antes mesmo que eu surge na sala, escuto a voz de Henry.
— Vi os gêmeos lá embaixo, Bernardo mais uma vez está pendurado de cabeça para baixo.
— Filho da Emma, fazer o quê?!— eles riem.
— Eu não o fiz com o dedo!— digo assim que os encontro no meio da sala— Eu vou pedir divórcio!— eles riem mais ainda.
Henry vem me abraçar assim que me vê e beijo o seu rosto. Acho engraçado o fato de não precisar mais me abaixar para beijar o seu rosto, eu não sou lá uma pessoa muito alta e ele na adolescência cresceu demais, hoje em dia ele está mais alto do que eu.
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Amores Londrinos (2) - Uma Viagem para o Amor (Concluído)
Teen FictionO lindo britânico Caio Guilard sempre foi o pegador, o solteiro que não se amarra em ninguém, que não acorda ao lado de ninguém, só por achar algo intimo demais. Mas isso não quer dizer que ele evita ou se priva de sentir ou tentar sentir. Ele só nu...