Maremoto, seu sorriso de terremoto me devasta feito tsunami
Vendaval, seu riso que me eletrifica
Tremedeira que me amedronta
Tonteira que me petrifica
Ah, garoto! Partido maldito o seu!
Partido bendito o meu!
Porque não posso te namorar
A bênção jogada fora
O véu jogado em cima da hora
Você não vai concordar
Tarde demais, agora
Agora, que eu me forço a olhar nos seus olhos
Entender o som que se desprende da sua boca
Sua língua que pronuncia as palavras devagar
Seu bobo, bobo estalar de lábios
Sua mão na minha
Seu rosto no meu
Se eu me agarrar ao seu pescoço
Sentir o áspero da sua barba tocando meu torço
É melhor que eu morra, amor meu!
Porque não há sonho que se compare à você acordado
E não há luz que apague o que em você está desligado
Estou sempre disposta a tentar, mas é em vão
Que vá por entre os meus dedos
Sangrando debaixo das minhas unhas
E o sabor do seu beijo me fará dormir tranquila+++
15/05/2018
06:33 p.m.Polliana Oliveira
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Prelúdios de uma poeta livre II
PoetryEm terra de poesia a única regra é poetizar. "Desbravei ilhas e trilhas Contei os minutos, dias e milhas Migalhas minhas deixadas em cada bloco" (Home)