É engraçado crescer
E ver os livros de colorir e os lápis de cor serem substituídos por contas
Por pilhas de livros de exercícios
Notas baixas, sorrisos bonitos
É engraçado notar como o mundo cobra
Como ele é exigente
E Aquele que mais se ignora mais por nós se faz contente
Porque eu Te magooei quando quis ser mais do que podia
Quando quis fazer mais do que minhas mãos eram capazes
Quando quis olhar pra frente, sabendo que não estava lá
Eu errei feio quando quis ser adulta
E erro agora por querer ser criança
Ainda bem que em Seus braços há ternura!
Paciência, bondade em abundância
Porque me pegas no colo
E em meu ouvido cantas de leve, para que eu me acalme
"Eles já não existem. Não se apavore"
Eu estou bem. Estou contigo. Estou calma.
Porque eu esqueço bilhões de vezes
Mas quando ouço Seu nome, uma vez só me basta
Que eu caia, então, sete vezes
Para que o Senhor me apanhe na oitava+++
03/06/2018
06:44 p.m.Polliana Oliveira
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Prelúdios de uma poeta livre II
PoetryEm terra de poesia a única regra é poetizar. "Desbravei ilhas e trilhas Contei os minutos, dias e milhas Migalhas minhas deixadas em cada bloco" (Home)