Jasper II

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Já estive assim
Num inverno similar
Num outono parecido
Uma situação muito próxima do que tenho vivido
A falta do vento que sopra
As árvores que não mudam de cor
As folhas que não caem
Eu que não mantenho mais os pés no chão
Porque eu te conheci, lembra?
Agora eu flutuo até na hora de dormir
Sonho alto demais, porque você me carrega nos braços
Fecho os olhos.
A realidade chegou
Você não consegue mais me sustentar no ar
Eu caio.
Por você eu morro
Seu manso terreno que quer me roubar
Me leva, me leva
Eu vou
Já fui.
Jasper minha! Minha Alberta!
Até algum dia em que eu cruzar o teu caminho.

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21/07/2018
11:12 p.m.

Polliana Oliveira

Prelúdios de uma poeta livre IIOnde histórias criam vida. Descubra agora