Uma nota mais baixa, mais grave, mais perigosa
Ela canta como todas as outras
Não tem medo de perder a voz
Solta-a como se não houvesse amanhã
Suas mãos fazem beleza, amor e realeza com o piano
E a canção vai...
Por entre os postes, e luzes amareladas no fim do dia - era início de inverno
Era quando eu me deitava no sofá da sala
O som da TV ao longe me atrapalhava
Descascando e comendo mexerica
E por mim seria assim a vida inteira
Eu não teria 2, nem mesmo um 1 ao lado
Criança, eu só não quero mais crescer
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05/02/2019
07:57 p.m.
Polliana Oliveira
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Prelúdios de uma poeta livre II
PoesiaEm terra de poesia a única regra é poetizar. "Desbravei ilhas e trilhas Contei os minutos, dias e milhas Migalhas minhas deixadas em cada bloco" (Home)