Olhar nos seus olhos me traz um lampejo
De todas as minhas indecisões
O que não quero e o que desejo
A terrível sensação de que nasci pra penar
A de ouvir minha mãe dizer que sou boa em algo
De fato
Ouvir meu pai dizer que talvez eu me encaixaria naquele canto
Quem sabe?
A de querer fazer algo que não consigo me ver fazendo
Não sei
Talvez eu tenha nascido para ser mais um grande talvez
Observar as ferramentas em minhas mãos
Querer voltá-las contra mim
Deitar à noite no meu colchão e poder ser quem sempre quis
Porque no meu mundo, onde não há interferências, eu sei que posso ser feliz
Mas acordar mais um dia e encarar a luz do sol...
A vida fica por um triz
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13/06/2018
07:53 a.m.
Polliana Oliveira
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Prelúdios de uma poeta livre II
PoetryEm terra de poesia a única regra é poetizar. "Desbravei ilhas e trilhas Contei os minutos, dias e milhas Migalhas minhas deixadas em cada bloco" (Home)
