Pobre

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Não nasci pra ter pompa
Nem grana nem poder
Nasci mesmo pra comer mortadela frita, beber Itubaína
Passar o domingo de fim de outono com a família
Debaixo das cobertas
(Limpo a casa amanhã!)
Só comer e beber
Leite quente pra aquecer o peito
Abraço do papai pra compreender a vida
Sorriso de mainha pra entender como a vida é linda
E as outras coisas podem ficar para depois
Aproveite enquanto eles são vivos
Se for pra ser pobre desse jeito
Deus que me livre de riquezas!

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18/06/2018
12:52 a.m.

Polliana Oliveira

Prelúdios de uma poeta livre IIOnde histórias criam vida. Descubra agora