Minhas mãos estão inquietas
Meus dedos coçando
Minhas pernas estão tremendo
Meus pés formigandoÉ que eu te vi de longe
De longe apenas, não mais
Não posso simplesmente pôr a mão na mente
E te arrancar de lá
Enquanto sonho à noite, sozinha
Sonho dormindo, a despertarSeu olhar que me desperta
Teu calor que me adormece
É quando surto em minha revolta
E lembro-me que não sou capaz de te esquecerO único, o primeiro
A lua dentro de mim à reinar
O sol que me queima, me abranda
Só quero poder te abraçar
Sentir seu calor em mim
O teu corpo no meu
Foi quando eu pensei que ficaríamos juntos
Que o teu aparente amor por mim morreuPlanejar fazer as malas e fugir não é solução
Mesmo que eu fuja pra bem longe
Ainda preciso do meu coração
Se a vida for boa, que seu amor renasça
Ou simplesmente nasça, sem se arrepender
Nem que eu morra por uma justa causa
Nem que eu morra por vocêQue esse seu amor nasça
Nem que ele não nasça para mim
Porque sei que alguém na terra existe
E este alguém é merecedor de tiEu não sabia que respirava
Nunca nem soube que um dia existi
Agora que me abandonaste, eu sei:
Um dia descobrirei que morriQue seja válido!
A causa da dor e do amor que já senti
E ao te ver em outros braços
Lembrarei com saudade que nestes braços
Um dia vivi.+++
14/04/2015
10:00 a.m.
16/05/2018
02:42 a.m.Polliana Oliveira
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Prelúdios de uma poeta livre II
PoetryEm terra de poesia a única regra é poetizar. "Desbravei ilhas e trilhas Contei os minutos, dias e milhas Migalhas minhas deixadas em cada bloco" (Home)