O rei do topo

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E aqui, no topo do mundo, o outono deve ser o rei
O rei, o rei
E no meu manto alaranjado, ele deve adormecer
Adormecer, adormecer
E eu aqui, ao seu lado, volto no tempo
No tempo, no tempo
Porque o tempo em Suas mãos é tão certo
Tão certo, tão certo
Que eu apenas me sento, me calo e observo
Quem sou eu pra questionar coisa alguma?
E no topo do monte do rei eu me encolho
Seus braços me apertam
Aqui, eu coroo o outono

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01/09/2018
08:54 a.m.

Polliana Oliveira

Prelúdios de uma poeta livre IIOnde histórias criam vida. Descubra agora