Medicina III

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Para todos aqueles que te escolhem, digo: "Seja feliz."
Pois não há nada a seu respeito que não seja tão preciso quanto as ondas
Em seu peito há ciência e amor
E em seus ombros pairam minhas lágrimas de sangue
Em seus olhos a honestidade brilha como a luz do sol
E você não mente para agradar ninguém
Ah, mas quando você cochicha baixinho aquele triste "tudo bem"!
É quando o que mais tenho de forte se estraçalha
Com as mãos nas minhas, de soslaio, se atrapalha:
"Eu moro em você."
Me acha, me encontra, porque eu morri
Em seus cabelos negros desapareci
Porque o céu da vida depende da sua voz
E o outono canta o seu nome, minha mãe
Te achei, te encontrei, porque renasci
Quando olhei no profundo dos seus olhos
E você sorriu.

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19/05/2018
05:39 p.m.

Polliana Oliveira

Prelúdios de uma poeta livre IIOnde histórias criam vida. Descubra agora