Prelúdios de uma poeta livre II

Explicação II

Engraçado como todo mundo segue o que lhe apetece
Enquanto eu sento e espero ver o que a vida me entrega
Estranho mesmo como todo mundo vai no devagar e sempre
E eu tenho que agir na velocidade da luz
Lindo ver como a vida segue seu curso
Enquanto eu sigo o curso da vida
Da incerteza, ao léu
Maravilhoso ver como tudo se reserva perfeitamente
O que cada um merece
Enquanto o ponteiro canta, grita, desafina
E meu prato continua vazio
Assim como o meu coração
Peito que bate surdo
Soa oco
Ninguém pra fazer ressussitação
Olho de um lado pro outro
Pra todos eles
Murmuro um milhão de vezes
Perdão.
Eu estava errada
Fui grossa, estúpida
Tive vergonha de mim mesma
Nem precisa se lembrar de mim
E que exploda o mundo todo
É melhor eu acabar
Enfim.

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18/06/2018
07:28 p.m.

Polliana Oliveira