Rocha IX

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Frio que sopra e atordoa
Desiquilíbrio que bambea
A mente destoa
Mas o único equilíbrio que eu quero são os seus olhos nos meus
E não desvia. Não para. Não cansa de ser.
Eu não sei o que você viu em mim
Mas, por favor, não pare de ver
Asma braba no peito se lembra que você é o meu ar
Vou correndo (me pega no colo!)
Me ensina a te olhar nos olhos sem querer te beijar
Olha de novo. Me chama. Me faça ficar.
Mão quentinha, corpo envolvente
Minha Rocha fria linda
Ele sorri, e os olhos brilham
Você é o meu lar.

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19/06/2018
09:34 p.m.

Polliana Oliveira

Prelúdios de uma poeta livre IIOnde histórias criam vida. Descubra agora