São Paulo IV

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Sé, fé, até!
Matar quem te faz sofrer não resolve
Poupar quem te tortura é sofrimento
Porque eu quero fazer sumir quem te machuca
E fazer evaporar quem te apaga
Eu te pinto, colorindo-a toda
Porque você é viva, veracidade
Em seus braços moram História e arte
E em sua voz ouço um som nítido, de verdade
Seu sotaque tão lindo e invejado
Você é o espelho do povo e da cidade
Atravessa a Paulista, coração ardente!
Do seu sorriso lindo sou remetente
Porque os sons da sua noite são mais belos que o cantarolar de pássaros
E as suas luzes refletem quem contigo peleja
Eu pelejo por sua vida, sim, SP
Que as suas ruas brilhem mais que o ladrilho de diamante
Que em ti seja enterrada a minha alma
E eu me tornarei uma estrela: eterna, constante

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12/06/2018
11:33 a.m.

Polliana Oliveira

Prelúdios de uma poeta livre IIOnde histórias criam vida. Descubra agora