Capítulo 28

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Ok, então, antes que me começem a espancar, eu sei que este capítulo é LITERALMENTE MINÚSCULO, eu sei, mas ya... ia ficar mal se eu metesse aquilo que será, agora, o capítulo 29, então vai mesmo ter que ficar assim

MAS, a boa notícia é que o próximo será na quarta ou quinta-feira, então, não é muito tempo ^^ (e só não é antes, porque ando a ajudar a minha madrinha, so... sorry!)

btw: usem a hashtag #LoveMeAgainFIC para eu ficar bué feliz e vomitar arco iris :3

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O rosto de Louis ficara pálido e ele fitava o chão incrédulo, com os olhos azuis arregalados, fitando o que quer que havia caído. Eu aproximei-me da ponta da cama para ver o que era e fiquei completamente chocada com o que estava a ver. E eu tive que lutar para que um sorriso não aparecesse nos meus lábios pois eu não tinha bem a certeza do que é que era aquilo, nem se era para mim ou não.

No chão, encontrava-se uma pequena caixa vermelha de veludo quadrada e, não muito longe da mesma, dois anéis dourados e grossos.

- Louis…

- Huh… - Ele baixou-se, apanhou a caixa, meteu os anéis dentro dela, fechando-o logo de seguida, segurando-a firme com as suas mãos. - Isto é… huh… é… huh… - Louis respirou fundo e sentou-se ao meu lado na cama. Eu contive o meu riso, eu nunca o vira assim, era quase como se ele tivesse trocado de lugar comigo e fosse ele a pessoa nervosa e que sempre se engasga nas palavras.

- Lou…

- São duas alianças… foi por isso que eu saí e te deixei sozinha. Eu tinha-as encomendado um dia antes de virmos para o Havai e era para fazer o pedido hoje. À noite. Quando fossem jantar. Mas depois tudo aquilo aconteceu… - Ele encolheu os ombros e baixou a cabeça. – Eu nunca devia de ter saído.

- Louis, eu já disse que a culpa não é tua. Na verdade, tu até me salvaste. Quem sabe o que teria acontecido se tu não tivesses aparecido magicamente para me salvar? – Eu estremeci ao pensar nessa possibilidade e senti os braços de Louis a rodearem o meu corpo, mas não demorou muito para que eu me afastasse dele. – Desculpa. – Eu pedi de novo. – Eu… eu não consigo… eu não consigo que tu me toques sem que eu me lembre do que ele me tentou fazer… - Lágrimas escorriam agora pelos meus olhos. Eu sentia-me culpada por não conseguir que ele me tocasse, afinal, ele era a pessoa que eu amava.

- Não faz mal, Emily.

- Eu…

- Shh… - Ele agarrou na minha mão e levou-a até aos lábios, dando-lhe um pequeno beijo.

- Ainda queres fazer o pedido? – Eu perguntei envergonhada e ele riu-se.

- Acho que podemos fazer qualquer coisa sobre isso. – Ele respondeu abrindo de novo a caixinha e segurando-a firmemente. – Emily, queres casar comigo? – Ele perguntou com os olhos cheios de esperança.

- Sim. É claro que sim.

- A sério?

- Sim!

Louis riu-se e abanou a cabeça como se não acreditasse no que eu lhe estava a dizer. No entanto, eu estava bem certa, mais do que certa aliás. Eu amava-o e ele salvara-me a vida mais do que uma vez, de formas diferentes, e ele amava-me, ele fizera com que eu o amasse de novo, mesmo quando eu não me lembrava dele, mesmo quando eu pensava que amava John, mesmo quando ele tinha tudo e todos contra ele e essa foi a maior prova de amor que eu alguma vez vira.

Louis pegou na aliança que seria para mim e meteu-a no dedo anelar. Eu peguei na que restava e meti-a no seu dedo, no momento em que uma lágrima escorregou do meu olho, pelo meu rosto.

- Já viste o pormenor? – Louis perguntou e eu abanei a cabeça. – Aqui. – Ele indicou, apontando para alguns riscos irregulares.

- Oh. Eu já tinha visto isso, o que é?

- No teu, é a minha impressão digital. No meu, é a tua. – Ele explicou.

- Oh meu Deus.

- Não há nada mais verdadeiro do que uma declaração assinado com uma impressão digital.

- Impressão digital que eu não sabia que tinha dado.

- Detalhes. – Ele disse e eu ri-me, olhando para o anel. Era bastante bonito, dourado e grosso e com alguns pequenos diamantes incrustados nele com a impressão digital de Louis na parte de trás. O de Louis tinha apenas a minha impressão digital no centro e era um pouco mais grosso do que o meu. Mas ambos eram perfeitos e continham um significado que não podia ser expresso em palavras. – Eu amo-te.

- Eu também te amo, Louis. Muito. Para sempre. – Eu respondi.

- Para sempre.

Love Me Again [Dark Sequel] (pt)Where stories live. Discover now