Ok, ok, ok, ok... eu sei que este é pequeno, mas eu acho que está grande, vocês vão perceber porquê :) e desculpem :(
uh btw: leiam a "hydrophobia" e espreitem a "blackpants" - ambas do Haz :3
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O meu médico disse para que eu ficasse alguns dias em casa, até recuperar as energias e tudo voltar ao normal. Louis disse que ficava comigo, mas eu obriguei-o a ir trabalhar, porque eu sabia que ele não ia aguentar um dia inteiro trancado em casa na cama ou na sala a ver filmes que era o que eu estava a fazer naquele exato momento.
Eu estava a ver “Marley e Eu” quando o meu telemóvel começou a tocar. Ao pegar nele vi que era a minha mãe.
Oh meu Deus.
Agora, não posso adiar que é o que eu tenho andado a fazer o dia todo. Eu disse que lhe ia contar que estava noiva e grávida… ambos de Louis… como é óbvio, mas eu perdia sempre a coragem para lhe contar.
Por motivos óbvios…
“Mãe!”
“Emily.”
“Como é que estás?”
“Melhor depois de saber que o que me disseram é mentira…”
“O que te contaram? E o que é que te contaram?”
“Que tu estavas noiva.”
“E estou.”
“Daquele rapaz das tatuagens.”
“Pois…”
“Emily, tu-“
“Ok, eu sei que tu não gostas dele, mas estás a exagerar e a agir como uma criança. Eu vou ficar com ele quer tu queiras quer não, porque eu amo-o. Desculpa se não sabes o que isso significa, mas eu não vou deixar de viver a minha vida por causa de um capricho teu. Sabes? Ás vezes gostava que não fosses minha mãe.” E com isto eu desliguei o telemóvel sem esperar que ela dissesse o que quer que fosse.
Uma lágrima escorreu pelo meu olho. A verdade é que eu gostava mesmo dela, afinal, é a minha mãe, mas ela fizera tantas coisas más e após todo este tempo ela ainda não consegue aceitar o facto de que eu amo o Louis e que estou com ele.
Quem é que ela pensa que é?
Eu só queria que as coisas estivessem bem, que ela, mesmo que não gostasse dele, fizesse um esforço e o suportasse no mínimo, e que, quem sabe, pudesse vir ao meu casamento, mas talvez ela não goste de mim o suficiente para o fazer.
Beatrice POV
Eu olhei para o telemóvel, estupefacta com o que acabara de ouvir da boca da minha própria filha. É impressionante como ela não me conta as coisas, eu tive que ir ao supermercado e ouvir uma conversa alheia que aquela amiga dela estava a ter para saber que ela se ia casar.
Isto é um ultraje e uma grande falta de consideração.
E é pior ainda saber que ela está a ignorar todos os conselhos que eu lhe dei. Onde é que eu errei afinal? Eu sempre lhe disse para que ela arranjasse alguém decente, bonito, que lhe garantisse um bom futuro e uma vida estável em todos os aspetos, mas parece que ela se apaixonou por um traste que ganhava dinheiro á custa das raparigas.
Como é que alguém é feliz assim?
Ela já não se lembra do que o pai lhe fez?
Ela gosta de viver assim?
Abusada?
Não, eu não vou deixar. Ela vai-se separar dele nem que eu tenha que morrer para isso. Só espero ter tempo suficiente porque eu não vou estar enfiada numa cama de hospital á espera da morte sabendo que ela vai estar com aquele… tipo.
Leucemia. Diagnosticada há cerca de um mês atrás. A Emily não sabe disso, na verdade, ninguém sabe, apenas os médicos. Eu não disse a ninguém porque eu ainda tenho orgulho e dignidade e não quero que esses valores sejam destruídos pela pena das pessoas que vai ser, na maioria, falsa.
As pessoas são todas muito simpáticas quando estamos prestes a morrer para que nós fiquemos com uma boa imagem delas antes de o nosso ciclo terminar, mas eu não caio nessa. Eu sei distinguir pessoas em quem posso confiar e inimigos.
Não preciso demais ninguém.
Eu olhei para as minhas mãos e reparei que elas estavam em sangue de eu as ter estado a arranhar durante os últimos minutos. O meu psicólogo diz que tenho uma doença psicológica um pouco avançada porque já vem desde há quatro anos, mas eu acho que ele é que precisa de um tratamento, estar preocupada com o futuro da minha filha não é uma doença.
Mas como é que eu fiz isto?
Eu nem me lembro de ter começado a fazer isto, nem de ter sentido a dor ou o sangue…
“Estou? Allen?” Eu disse assim que ele atendeu.
“Senhora Fray, que prazer…”
“Deixa-te disso.”
“Então, qual o motivo da sua chamada?”
“Eu preciso que me faças um trabalho…”
“Sim?”
“Quero que me raptes duas pessoas.”
“Quem?”
“Um tal de Louis… Louis Tomlinson, é esse o nome e Emily Fray.”
“A sua filha?”
“Não faças perguntas.”
“Ok.” Ele riu-se.
“Quero que raptes o rapaz e o leves para um sitio longe, isolado e em que não se faça muito barulho… eu quero… digamos que… acabar com ele…”
“E a sua filha também?”
“Não!” Eu quase gritei, como é que aquele idiota foi pensar que eu queria matar a minha filha? “Eu quero apenas que a mantenham segura, não quero que ela vá atrás dele nem nada disso.”
“Ok, então, eu sei de um sítio perfeito… já fizemos alguns trabalhos lá, ninguém desconfiou de nada. Os meus rapazes levam-no para lá e tratam-lhe da saúde. Sei de um barracão para onde poderíamos levar a sua filha. Diríamos que ela estava a ser raptada assim como o namorado por causa de dinheiro e que o namorado tentou fugir e armar-se em herói e as coisas não correram bem. Podemos dizer que a senhora depositou uma quantia bem generosa, mais do que pedimos para libertar os dois. Fica com o assunto arrumado e ainda bem vista aos olhos da sua filha, pois fez tudo o que estava ao seu alcance. O que é que lhe parece?”
“Não podia ser melhor, Allen. Às vezes penso que me lês a mente.”
“Eu conheço-a bem.”
“Só quero que mudes aí uma coisa.”
“Diga.”
“A morte do rapaz.”
“Sim?”
“Quero ser eu a tratar do assunto.”
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Ok, então, acho que explicou mais ou menos o porquê de a mãe da Emily agir como age, ela tem leucemia e está prestes a morrer e ela tem um problema mental :)
além disso, não sei se repararam, ela pensa que o Louis trata mal a Emily, devido ao passado dele e como ele "tratava" as raparigas
@boobearboxers

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Love Me Again [Dark Sequel] (pt)
Fanfiction“Sabes quem eu sou?” “Não.” “Amas-me?” “Não.” “Então, eu vou fazer com que me ames de novo.”