Capítulo 32

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Vai passar mais algum tempo outra vez, mas desta vez é menos... é só para dar tempo de o bebé crescer e de a mãe da Emily preparar o problema, perceberam? :)

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Um mês depois…

 

Emily’s POV

Eu ainda estava em casa, pois tinha que ir ao médico para fazer uma ecografia. Eu meti a mão sobre a barriga enquanto caminhava e sorri, já começava a notar embora tenha passado pouco tempo.

Eu estava a preparar as coisas para sair de casa, quando a campainha tocou, eu suspirei e olhei para o relógio, ainda tinha uns minutos. Do lado de fora estavam dois homens altos e um pouco musculados e que, embora eu não os conhecesse, me estavam a meter um pouco de medo.

“Bom dia.” O da esquerda disse com um sorriso simpático.

“Bom dia.” Eu respondi.

“Nós andamos a fazer umas estatistas, queríamos saber se costuma guardar os recibos da renda do seu apartamento.”

“Huh… o apartamento foi comprado, então, não há renda.”

“E guarda consigo a declaração de venda?”

“Sim…”

“E será que a poderia ir buscar? Nós queríamos ver alguns pontos para estatística…” O da direita disse.

“Huh… s-sim… acho…”

Eu semicerrei os olhos mentalmente, aquilo parecia-me muito estranho, mas acho que não faria mal algum mostrar-lhes aqueles papéis. Eu virei-lhes as costas sem lhes dizer para entrarem, eles eram estranhos e eu não ia dizer para eles entrarem.

No entanto, no momento em que o fiz, eu senti mãos a agarrarem-me e imobilizarem o meu corpo enquanto um pedaço de tecido foi encostado ao meu nariz. Eu tentei debater-me com todas as minhas forças, mas estas iam abandonando o meu corpo á medida que os segundos passavam.

Os meus olhos queriam fechar-se, mas eu tentava a todo o custo para os manter abertos, tudo á minha volta andava á roda e era como se estivesse tudo enevoado, as minhas pernas estavam fracas e eu já não me conseguia debater.

As forças desapareceram e eu deixei de lutar, tudo ficou subitamente negro e eu deixei de ver ou ouvir o que quer que fosse, deixando que o meu corpo caísse sobre as mãos de quem quer que fossem aqueles homens, rezando para que Louis voltasse a fazer uma das suas mágicas aparições, apesar de algo dentro de mim me dizer que isso não ia acontecer dessa vez.

Eu tinha um mau pressentimento sobre o que estava prestes a acontecer. Aquela sensação que costumamos ter quando sabemos que um certo teste nos correu mal ou que estamos prestes a ser despedidos… embora nunca tenha chegado á verdadeira sensação de receber uma má nota ou ser despedida…

(…)

Os meus olhos abriram-se e eu reparei que estava numa espécie de barracão, devido ao cheiro a pó e á falta de luz que vinha apenas de algumas janelas que estavam mal tapadas, além disso, era um sítio gigante que estava desocupado. A única coisa que eu conseguia ver era umas escadas gigantes que pareciam um pouco destruídas pelo tempo.

Eu gemi por causa da dor de cabeça que estava sentir.

Onde raios é que eu estava?

Para onde é que eles me tinham levado?

Love Me Again [Dark Sequel] (pt)Where stories live. Discover now