3 anos depois…
“Não me deixes Emily!”
Eu acordei sobressaltada e sentei-me na cama, tentando regularizar a minha respiração. Não acredito que voltei a ter o mesmo sonho! Só me esqueci de tomar o comprimido uma vez e aconteceu logo isto.
Eu olhei para o meu telemóvel e vi que faltava pouco para as 7h, então, eu decidi levantar-me e fazer o pequeno-almoço. Pelo menos ia ter um dos meus pratos favoritos e não tinha que andar a correr para o trabalho.
Panquecas com chocolate e bananas era a melhor coisa que… alguém… me podia ter ensinado a cozinhar.
Eu ainda não tinha recuperado a memória totalmente desde o dia do acidente de carro e as únicas coisas que eu sabia tinha sido a minha mãe e o John que me tinha contado.
Basicamente, eu estava a conduzir e adormeci ao volante chocando contra uma casa abandonada, o que era estranho, mas eu não me lembro, por isso, não posso dizer nada. Também me contaram que eu estava no segundo ano de jornalismo, na altura, algo que eu me lembrava, e que era namorada de John desde há poucos meses, algo que eu, aparentemente, esquecera totalmente. Eu perguntei várias vezes se ia acompanhada, porque a sensação de que tinha que ver se alguém estava bem nunca me tinha abandonado, mas eles disseram-me que eu estava sozinha.
A minha mãe e o John eram as únicas pessoas que eu tinha depois do acidente, eu não sei se não tinha mais amigos ou se não conhecia mais ninguém, mas eu tenho a sensação de que conhecia mais pessoas, pessoas importantes.
- Hmm… cheira bem. O que é que estás a fazer?
- Panquecas com chocolate e chocolate quente.
- Wow. Isso é muito chocolate. – Ele riu.
- Eu lembro-me que costumava comer isto muitas vezes… mas não sei com quem. – Eu disse e o seu sorriso desvaneceu. – O que foi?
- Nada. – Ele sorriu de novo, mas eu sabia que havia algo errado.
- Eu vou tomar banho.
Eu sorri e afastei-me dele indo para a casa de banho. Liguei a água quente e deixei-me estar debaixo do chuveiro durante alguns minutos. Eu tinha que relaxar depois do sonho que tive, que mais parecia um pesadelo. Eu tinha sempre o mesmo sonho quando sonhava, um rapaz a gritar o meu nome e a pedir para eu não o deixar e depois dois olhos azuis a olharem-me de tal forma que parecia que me iam furar a pele. Como se me quisessem dizer alguma coisa.
E eu conhecia aquele olhar, só não sabia de onde.
Além disso, sempre que eu falava no que se tinha passado ou se me lembrasse de qualquer coisa, todos ficavam estranhos, principalmente o John. Era como se estivesse arrependido de alguma coisa e eu não percebia.
Eu suspirei. Se eu continuasse com isto, eu ia ter que começar a ter consultas com o psicólogo.
Outra vez.
Quando eu acabei de tomar banho, John já tinha saído de casa, ele era diretor de uma revista, então, ele saía sempre cedo com a intenção de chegar a casa cedo, mas ele acabava por ter que ficar até mais tarde. Eu não me importava, eu quase nunca chegava cedo a casa de qualquer maneira.
Eu saí da casa de banho e fui para o quarto enrolada numa toalha. Vesti-me, comi as minhas panquecas e bebi o chocolate quente que já não estava assim tão quente e desci até ao parque de estacionamento, arrancando com o carro assim que lá entrei.
Louis’ POV
- Preciso que me faças um favor. – Eu disse assim que ele atendeu o telemóvel.
- Então meu? Já nem se cumprimenta os amigos?
- Deixa-te dessas merdas.
- Wow alguém está zangado.
- Max.
- O que é que queres?
- Preciso que me encontres uma pessoa.
- Nome.
- Emily Fray, ela estudou em Hoboken. É a última coisa que sei.
- Hmm… uma miúda? O que é que aconteceu com a Sarah? Ah, ya. Tu acabaste com ela. Literalmente! – O seu riso irritante soou através do telemóvel.
Eu tentei manter a calma, já que eu precisava mesmo que ele me desse uma morada, porque há três anos que eu andava à procura dela e ele era a minha última opção.
- Consegues ou não?
- Tem calma meu. Dá-me cinco minutos e eu já te mando uma mensagem.
- Ok.
Algum tempo depois o meu telemóvel vibrou com uma mensagem dele com a morada dela escrita. Eu li a morada duas vezes para ter a certeza de que estava a ver bem. Eu só espero que ele não me esteja a enganar ou ele vai pagar bem caro.
O que é que ela estava a fazer em Londres?
Eu não devia de estar a procura-la, porque ela provavelmente já seguiu em frente, já que ela nem sequer me foi visitar uma única vez. Eu tinha acordado primeiro do que ela e ia sempre visitá-la, mas, depois, eu tive que ser operado e tive que ficar em repouso absoluto e foi aí que ela acordou e ela nunca me foi visitar. No entanto, era esse mesmo facto que me fazia querer encontra-la. Eu queria saber porque é que ela nunca me visitou, se ela me amava, ela ia fazê-lo, eu tenho a certeza, eu conheço-a.
Ou conhecia-a.
O que é que lhe teria acontecido? Será que ela estava diferente? Mais alta? Mais bonita? Talvez mais confiante? Um sorriso cresceu na minha boca ao lembrar-me da sua timidez comigo apesar de tudo.
Será que ela ainda tinha o anel?
Eu precisava de a encontrar. Nada tinha mudado para mim…
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Então... desculpem por ser pequeno, mas os próximo vão ser maiores... --- credo, tenho tanta coisa para dizer...
Primeiro: Eu fiz um trailer e o Louis não é punk porque só há 2 ou 3 gifs do Louis punk... o mesmo para a Emilyy Rudd, por isso eu mudei-a para a Àstrid, mas é só no trailer, na fic fica tudo igual
Segundo: Eu fiz um trailer (lol) por isso VÃO VÊ-LO SUAS BITCHES!!!!!!!!!!!!!!! por favor *pretty face*
Terceiro: Eu odeio copiar as ideias das pessoas, nunca o fiz, não o estou a fazer e nunca o farei... Eu só estou a dizer isto porque algumas pessoas me disseram que a minha história era parecida com a After e houve uma pessoa que quase me acusou de plágio, por isso eu só quero dizer que se alguma coisa é parecida, é pura coincidência, eu nunca faria tal coisa :(
e é tudo... pensava que era mais (note the sarcasm)
ps: o moço ali do lado é o Max
@niamrauhl :)

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Love Me Again [Dark Sequel] (pt)
Фанфик“Sabes quem eu sou?” “Não.” “Amas-me?” “Não.” “Então, eu vou fazer com que me ames de novo.”