Capítulo 39

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Emily’s POV

Apenas algumas pessoas foram ao funeral da minha mãe, a maior parte dos amigos que ela tinha estavam em Hoboken e foram poucos os que vieram até cá só por causa disso, além disso, aqui em Londres, não foram muitos os amigos que ela fez.

Estar aqui era quase como que uma repetição do funeral de Kyle, o céu cinzento, a chuva, os guarda-chuvas elevados no ar impedindo que a chuva molhasse as pessoas, as roupas escuras. Apenas mudava a dor que eu estava a sentir.

A minha avó estava ao mesmo lado, limpando as lágrimas discretamente, ela não queria que eu a visse a chorar, tem sido assim desde que ela chegou, ela nunca chora à minha frente.

As pessoas começaram a ir embora, depois de a minha mãe ter sido enterrada. No fim, estava apenas eu, Louis e a minha avó, mas também ela acabou por ir embora depois de uma longa despedida, escondendo as lágrimas.

Eu nunca me imaginei no funeral da minha mãe. Bem, eu acho que ninguém quer ter essa imagem, mesmo que seja apenas imaginação ou hipoteticamente, tanto faz. Sim, eu estava triste pelo facto de ela ter morrido, ela era a minha mãe, mas ao mesmo tempo aliviada.

“Queres ir embora, Emily?”

“Sim.”

“Anda cá.” Ele esticou o braço puxando-me para ele e colocou-o sobre os meus ombros, aquecendo o meu corpo. “Quando chegarmos a casa, vais tomar banho enquanto eu faço o jantar para relaxares e depois vamos ver um filme, ok?”

“Eu podia cozinhar.”

“Ambos sabemos que eu cozinho melhor.”

Louis começou a caminhar apertando o meu corpo contra o dele para que nenhum de nós se molhasse, até que chegámos ao carro, que estava bem mais quente.

“O que é que isso quer dizer?”

“Eu acho que tu sabes o que é que eu quero dizer…” Ele riu.

“Desculpa? Eu sei cozinhar!” Eu abri a minha boca fazendo-me de chocada.

“Diz-me um prato que não seja massa.”

“Ovos.” Eu disse bastante confiante, mas isso só fez com que ele se risse ainda mais.

“Ainda bem, Emily.”

“Estás a ser irónico?”

“Não.”

“Ugh.” Eu sorri. “Obrigada por me fazeres sentir melhor.”

“Eu disse que te ajudava.”

Louis parou o carro bem perto do nosso apartamento e eu saí do carro correndo até ao hall de entrada, esperando por Louis que chegou ao pé de mim segundos depois com alguns pingos no seu cabelo, chamando o elevador assim que chegou.

“É bom saber que já não tens medo de andar de elevador.” Ele disse, segurando na minha mão.

“Eu ainda tenho, mas quando vou contigo não tenho tanto medo.”

“A não ser que eu comece a dizer que o elevador está a cair.”

“Louis!”

“Valeu a pena.”

“Já não precisas de dizer que o elevador está a cair para me abraçares-“

“E para te fazer outras coisas…” Ele sussurrou ao meu ouvido fazendo-me corar. “Como fazer-te corar.”

“Tarado!” Eu abri a porta do elevador e saí, seguida dele que abriu a porta do apartamento.

Louis fechou a porta e pousou o casaco no sofá, dirigindo-se para a cozinha e eu fui até ao quarto para ir buscar roupa para ir tomar banho. Eu liguei a água quente e tirei a roupa, entrando para o chuveiro de seguida, deixando que a água quente batesse nas minhas costas durante alguns minutos, relaxando os meus músculos.

Eu precisava de relaxar depois de todos os eventos destes últimos dias e os sentimentos que estes me levaram a sentir, eu estava cansada física e psicologicamente e eu só queria uma boa noite de sono, sem ter que me preocupar com o que quer que fosse.

Talvez isso acontecesse hoje.

Louis disse que depois de coisas más acontecem coisas boas, então, talvez ele tenha razão e eu acho que ele tem. Eu quero que ele tenha razão.

Quando eu acabei de tomar banho, sequei o corpo, vesti a minha roupa interior com uma das camisolas do Louis que iam até meio das minhas coxas, calcei as minhas pantufas e fui até à cozinha espreitando o que Louis estava a fazer, dando-lhe um beijo no pescoço.

“Hmm… adoro o cheiro desse gel de banho.”

“Gostas?”

“Sim.”

“Ainda bem.” Eu sorri.

(…)

“Queres ver um filme?” Louis perguntou, enquanto eu lavava o último copo do jantar.

“Que filme?”

“Tu escolhes.” Louis abraçou-me por trás e depositou um beijo na minha bochecha, fazendo-me sorrir.

“Ok, então vamos ver… huh… Diário De Uma Paixão.”

“Ok.” Louis suspirou.

Eu sabia que ele detestava aquele filme. Eu pousei o copo, sequei as mãos e virei-me para ele beijando-o, enquanto segurava o seu rosto com ambas as mãos. As mãos de Louis foram até ao meu rabo apertando-o e eu gemi, agarrando um monte do seu cabelo.

“É melhor irmos ver o filme.”

“Sim.” Eu ri.

Louis pegou-me ao colo em estilo de noiva e levou-me até à sala, sentando-me no sofá. Ele tirou o CD da caixa e meteu no leitor, sentando-se de seguida ao meu lado. Louis recostou-se no sofá e puxou-me para ele, fazendo-me deitar no seu peito.

No entanto e apesar de ser um dos meus filmes favoritos, a falta de sono de todos estes dias levou a melhor de mim e eu acabei por adormecer mesmo ali, no peito de Louis ao som do bater do seu coração, o que, para mim, era a melhor forma de adormecer.

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Ok, ok, eu sei que é pequeno, mas eu fiquei com pouca imaginação para escrever esta parte do funeral e isso tudo, por isso... desculpem!!! :(

anyways, quem sabe se as coisas não começam a correr melhor :p

btw: leiam a minha FIC do Harry se ainda não leram, chama-se hydrophobia... eu acho que já pedi isto aqui um monte de vezes, mas ok '-' hahaha

- Clau

Love Me Again [Dark Sequel] (pt)Where stories live. Discover now