Love Me Again [Dark Sequel] (pt)

Capítulo 40

Emily’s POV

“Não adoras esta época do ano?” Eu perguntei, sorrindo que nem uma criança e Louis apenas abanou a cabeça a sorrir. “O que foi?”

“Nada.”

“Vá lá!”

“Eu só acho que é uma época como qualquer outra, dias normais, as pessoas apenas dão presentes umas às outras, mas podem fazê-lo a qualquer altura do ano.”

“Louis é a magia do Natal! Como é que não pode senti-la?”

“Eu nunca liguei muito ao Natal, a minha mãe nunca o festejou, apenas quando o meu pai ainda lá estava e quando eu fugi dela, passei-o sempre sozinho, então, eu tentava esquecer-me que era Natal. O Natal é aquele dia em que todos os membros da família esquecem as guerrinhas insignificantes e juntam-se todos numa grande mesa, à lareira, eu nunca tive nada disso, estava sempre sozinho, a procurar um bar que estivesse aberto e era assim…”

“Oh…” Eu senti uma pequena lágrima escorrer pelo meu rosto por causa da sua história.

“Ei, não chores.” Ele abraçou-me.

Eu não sei porquê, mas nunca me lembrei da possibilidade de Louis passar o Natal e o seu dia de aniversário sozinho. Oh meu Deus! Como é que eu me fui esquecer de tal coisa? É claro que ele nunca passou o aniversário comigo porque pouco tempo depois de estarmos juntos aconteceu aquele “acidente” e ficamos separados durante tanto tempo!

“Este é o teu primeiro aniversário comigo…” Eu murmurei e ele olhou para mim confuso.

“O quê?”

“É o teu primeiro aniversário comigo!”

“Não tem grande importânci-“

“Shh! Vai já para casa!”

“O quê?”

“Já!”

“O que é que se passa?”

“Eu tenho que te comprar um presente. Quer dizer, eu já comprei um, mas… é o teu primeiro aniversário comigo e eu não te quero desiludir, porque eu não sei o que é que tu-“

“Emily!” Ele chamou interrompendo o início de uma conversa gigante comigo.

“O que é que ainda estás aqui a fazer?”

“Eu só te quero dizer que ter-te comigo é o melhor presente que alguém alguma vez me poderia dar, por isso, não te preocupes e vem para casa.”

“Não.”

“Porque é que tens que ser tão teimosa?”

“Vá lá, Lou!”

“Ugh, ok, ok, eu vou.” Ele riu quando eu o comecei a empurrar. “Queres que eu leve os sacos?

“Sim.”

“Tens chave?”

“Sim.”

“E vais a pé?”

“Qual é o problema?”

“De certeza?”

“Sim, vai-te embora.” Eu meti-me em bicos de pés e dei-lhe um beijo rápido, vendo-o a ir-se embora só para ter a certeza que ele realmente ia.

Eu comecei a andar pelo centro comercial, tentando encontrar algo que lhe pudesse oferecer, mas não tinha ideia nenhuma, era tudo muito usado. Bem, eu tinha-lhe comprado um relógio que por si só não era propriamente original, então, eu teria que me esforçar neste.