Capítulo 6

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Emily’s POV

- Só mais um. – John pediu, quando eu estava prestes a sair do carro.

- John, eu já estou atrasada e o Sr. Jefferson vai dissecar-me assim que me vir. – Eu disse, beijando-o pela quinta ou sexta vez e ele riu-se.

- Eu tenho a certeza de que ele te vai perdoar.

- Tu não o conheces de todo. – Ele puxou-me para ele uma vez mais e beijou-me. - Agora tenho mesmo que ir.

Eu saí do carro e corri até à agência, não só porque estava a chover, mas também porque tinha amor à vida. Quando eu entrei quase que esbarrava contra o Sr. Jefferson que estava a falar com Kayla. Eu respirei fundo para apanhar coragem para enfrentar o monstro.

- Emily, estás atrasada.

- Hm… eu sei e lamento imenso, Sr. Jefferson.

- Espero que não se torne um hábito.

- Eu garanto-lhe que não. – Eu assegurei com o meu melhor sorriso.

(…)

Eu suspirei quando, finalmente, estava na hora de ir embora. A semana tinha sido bastante longa, tudo por causa do Louis, e eu estava bastante cansada, por isso, o fim-de-semana ia ser precioso. Eu ainda não consegui perceber como é que uma pessoa pode mudar tudo aquilo que eu penso e faço e sinto. E eu nem sequer o conheço!

Eu arrumei as minhas coisas, desejei um bom fim-de-semana a Kayla e fui até ao parque de estacionamento. Quando eu lá cheguei, comecei à procura da minha chave, mas eu não a encontrava em lado nenhum, até que me lembrei que o John não me tinha chegado a dá-la, depois do almoço.

- Boa! – Eu disse sarcástica, suspirando de frustração.

- Precisas de ajuda? – A sua voz soou, mesmo atrás de mim.

Era mesmo o que eu precisava!

- Não, Louis.

Eu peguei no telemóvel e liguei a John que, como eu estava à espera, não atendeu. Perfeito! Agora tinha que ir para casa a pé, ou apanhar um táxi, mas, para isso, ainda tinha que ir ao multibanco buscar dinheiro. Ao abrir a minha carteira, eu reparei que o cartão não estava lá, provavelmente estava no carro desde que eu fui às compras. Ugh!

- De certeza que não precisas de nada?

- Não… quer dizer, sim.

Eu bufei irritada por ele ser a minha única solução. A não ser que eu quisesse ir a pé para casa, o que eu não faria, porque eu vivo em Londres e não no Havai, logo, não me apetece dar um passei de seis quilómetros quando está a chover torrencialmente.

- Anda, eu levo-te a casa, só tens que me dizer onde é que é. – Ele disse, sorrindo como se fosse uma criança, o que até o tornava adorável.

Chapada mental.

- Ok.

Eu entrei no seu carro e o cheiro do seu perfume fez-se sentir de imediato. De certa forma, aquele cheiro era-me familiar e eu não conseguia perceber como nem porquê e isso só me deixava confusa e irritada e com medo, porque ele fazia-me sentir coisas estranhas e eu nem sabia quem ele era.

Louis entrou no carro logo a seguir a mim e arrancou, seguindo as direções que eu lhe dava até chegar ao meu apartamento.

- Hm… obrigada, Louis. – Eu agradeci prestes a sair, mas, quando estendi a mão para abrir a porta, Louis trancou o carro. Eu olhei para ele de olhos arregalados e com medo. – O que é que estás a fazer?

Love Me Again [Dark Sequel] (pt)Where stories live. Discover now