Capítulo 37

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ANTES DE TUDO: leiam as fic's da @nightcallzayn, please!! Ela é mesmo muito boa e tem umas fic's mesmo brutais!! :D

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Emily’s POV

“Preparada?” Louis perguntou antes de entrarmos no quarto de hospital onde estava a minha mãe.

“Não…”

“Eu estou aqui contigo.”

“Eu sei.” Eu sorri. “Vamos.”

Eu e Louis entrámos no quarto e encontrámos a minha mãe, ligada a uma série de máquinas, com a cabeça virada para a televisão, embora eu tivesse quase a certeza que ela não estava a prestar atenção ao que quer que estava a dar na televisão.

Assim que nós entrámos, ela olhou para nós os dois e os seus olhos arregalaram-se, o seu rosto cheio de surpresa por nos ver ali.

“Emily.”

“Mãe…”

“Eu… eu não estava à espera de-“ Tosse. “De te ver aqui.”

“Eu não… não sabia que vinha também.”

“Eu vou esperar lá fora.” Louis sussurrou e eu abanei a cabeça, sorrindo-lhe.

“Ainda estás com ele…” Ela disse num sussurro.

“Eu vou estar sempre com ele-“

“Eu sei.” Ela interrompeu-me e sorriu, algo que achei mesmo muito estranho. “Emily, desculpa-me. Eu sei que fiz muitas coisas erradas porque achava estar certa, mas eu não sabia o quão doente eu estava na altura e tu sabes como eu sou, eu não consigo admitir que estou errada.”

“Mãe, eu não vim falar disso.”

“Eu sei, mas eu quero falar e quero pedir-te desculpa.” Ela tossiu manchando o lenço que usara para tapar a boca de sangue, o que me causou arrepios. “Eu… eu tenho que admitir que nunca gostei desse tal Louis, eu nunca imaginei que fosses arranjar um rapaz cheio de piercings e tatuagens e isso fez com que eu fosse à procura de coisas sobre, eu queria arranjar qualquer coisa sobre ele que fizesse com que tu te separasses dele.” Tossiu. “Mas por mais provas que eu arranjasse, por mais esquemas que eu arranjasse tu não te afastavas dele, tu não vias que ele era mau, então… eu tive que tomar medias drásticas.”

“Não fales como se não tivesses escolha. Eu sei que o Louis fez coisas horríveis no passado dele, mas fazem parte do passado, da história dele e nós temos que aprender a perdoar e foi o que eu fiz porque… eu amo-o.” Eu encolhi os ombros.

“Eu sei, eu sei que tu amas aquele rapaz, eu vejo-o nos teus olhos que brilham quando estás com ele e…” Ela tossiu de novo, limpando a boca que estava cheia de sangue.

“Mãe…”

“Eu estou bem. Como eu estava a dizer, eu sei que tu o amas e que ele te ama e que ele nunca te faria mal nenhum, não de p-propósito. Desculpa Emily. Eu fiz muitas coisas que não devia ter feito, disse muitas coisas que não devia de ter dito.”

“Eu sei.”

“Eu acho que eu sempre tive um pouco de inveja, porque… vocês amavam-se tanto e… tu sabes que eu nunca tive isso com o teu pai.”

“Mãe a culpa não é tua.”

“Eu sei que tu não me podes perdoar, mas acredita que o que eu te digo é-“ Ela foi interrompida pela tosse que ficava cada vez mais intensa e irregular, assim como o sangue que lhe saía pela boca. “Descul-desculpa. C-chama o Louis.”

“Mãe, é melhor não.”

“Por favor…”

“Ok… ok, eu vou chamá-lo.”

Eu caminhei até à porta abrindo-a de seguida, lentamente. Louis estava encostado à parede ficando de frente para a porta como se estivesse a observar, como que à espera que algo acontecesse. O seu olhar cruzou-se com o meu e ele sorriu-me.

“Ela quer que tu vás lá.”

“Porquê?”

“Eu… eu não sei, Lou.”

“Ok…” Ele suspirou e desencostou-se da parede, agarrando a minha mão. “Vamos enfrentar a fera.” Ele disse num tom baixo, como se falasse apenas para ele.

“Louis.” A minha mãe disse assim que nós entrámos e sorriu. “Ainda bem que vieste.”

Louis acenou a cabeça e mostrou um pequeno sorriso, quase forçado.

“Eu quero pedir-te desculpa. Eu nunca devia de te ter julgado pela tua aparência e o teu passado não me diz respeito e eu devia de te ter dado a hipótese de contares a tua história à Emily ou mantê-la em segredo. Eu… eu fiz coisas que não devia para vos separar aos dois porque achava que tu não merecias a Emily, que ela era boa demais para ti e que ela merecia alguém melhor e aquilo que eu fiz há semanas atrás é imperdoável, mas eu descobri aí que tu realmente a amas e que farias tudo por ela assim como ela faria e fez tudo por ti e eu sei que cometi um…” Ela tossiu, limpando a boca de seguida. “…um erro enorme e eu peço desculpa por isso, embora eu saiba que não m-me vais perdoar.”

“Não, eu não posso perdoar, não assim…”

“Eu sei e eu compreendo, mas eu queria pedir desculpa na mesma, queria-“ Mais um ataque de tosse, seguido de mais sangue. A sua respiração tornou-se acelerada, assim como os seus batimentos cardíacos, algo que se podia ver através das máquinas.

“Eu vou chamar alguém.”

“Toca na campainha.” Louis disse.

Eu procurei a campainha que ele tinha falado e carreguei vezes sem conta muito rapidamente. Não que isso fizesse com que eles as enfermeiras andassem mais depressa, mas talvez elas percebessem que era uma emergência e pelo menos… tentassem?

“Emily…” Ela chamou.

“Sim?”

“Eu… eu só quero… só quero que… que saibam que… eu…”

“Mãe! O que é que se passa?”

“Eu estou arrependida… de…de t-tudo o que eu vos fiz… p-passar…”

“O que é que se passa?” Uma enfermeira perguntou seguida de dois médicos.

“Ela está com muita tosse, a respiração acelerada e está muito agitada.” Louis explicou.

“Vou ter que vos pedir que saiam do quarto.”

“Não!” Eu disse.

“Emily…”

“Mãe…”

“Emily, tem calma.”

A minha mãe esticou o seu braço e eu fiz o meu para lhe segurar na mão, mas apenas consegui tocar-lhe na ponta dos dedos durantes uns breves segundos, pois a enfermeira estava a empurrar-nos para fora do quarto, para que os médicos ficassem sozinhos.

“Emily…” Louis chamou puxando-me para ele num abraço.

“O que é que lhe vai acontecer, Louis?”

“Eu…” Ele suspirou. “Eu não sei Emily.”

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O que é que acham que vai acntecer à mãe da Emily?

Espero que tenham gostado!
- Clau

Love Me Again [Dark Sequel] (pt)Where stories live. Discover now