- Thomás
Acordei com minha cabeça doendo, abrir os olhos devagar, olhei em volta e eu tava em um quarto relativamente normal, mas não era o meu, as paredes eram azuis claro e uma era mais escura cheia de livros, era bagunçado, mas comparado com o meu tava organizando, enfim, o que merda aconteceu?? Onde caralhos eu to e de quem seria esse quarto?
Me sentei na cama, que era de solteirão, percebi que estava sem a calça, tenis e boné, só com a blusa do colégio, procurei em volta mas não achei. Aquela situação tava me irritado, fazendo minha cabeça doer mais, foi quando a porta do quarto de abriu e eu arregalei os olhos quando vi Olivier entra por ela com uma bandeja de comido.
Ele se assustou ao me ver acordado, suas bochechas ficaram vermelhas e ele abaixou a cabeça.
- Não sabia que já tinha acordado - falou sem me olhar e colocou a bandeja na beira da cama - Como está se sentindo? - perguntou.
Encarei a bandeja, tinha um sanduíche, suco e uma cardela de remédio.
- Minha cabeça ta explodido - ele só concordou ainda sem me olhar - Que merda aconteceu e o que eu to fazer aqui e com você? - perguntei sério mas confuso.
- Primiero, come esse sanduíche e essa cartela de remédio ai é pra você, imaginei que acordaria com dor, pode toma - falou e se sentou em uma cadeira que tinha perto da cama, eu peguei o remédio e tomei o remédio com o suco e peguei o sanduíche - Então, eu tava chegando em casa com meu irmão quando te ve no banco da quadra abandonada, vi que você não tava bem, então paramos pra te ajuda, quando cheguei perto, você nem me reconheceu e logo em seguida apagou, então eu e meu irmão te trouxemos pra casa e você ta no meu quarto - ele falou olhando pra proprias mãos.
- Entendi - falei de boca cheia e vi ele da um sorriso de lado rapido - Mas porque to sem calça? -perguntei.
Ele me olhou com os olhos arregalados e mais vermelho que antes, acho que ele tinha esquecido disso.
- Oh meu Deus, desculpa, esqueci que você só tava de cueca - falou botando as mãos no rosto e deu um pulo da cadeira, acabei rindo da cena - Você..você é...é logo depois que chegou do nada se sentou na cama e vomitou encima de você mesmo...mesmo - explicou com a mão no rosto.
- Aah, ta explicado - morde o sanduíche - Ai relaxa, o que eu tenho você tem, não precisa fica assim - falei com a boca cheia.
Ele negou com a cabeça e virou de costa.
- Não quero invadi sua privacidade, imagino que minhas roupas não caibam em você, então vou pega algo do meu irmão ta - ele falou e saiu quase correndo sem me dar chances de responde.
Comecei a ri sozinho, esse garoto e estranho mas o jeito dele é engraçado, mordi o sanduíche e cara isso tava muito bom. Mas tem uma coisa que não entendo, por que ele ta me ajudado? Nunca fiz nada pra ele quere me ajuda, mas se deseja que eu morresse.
Não demorou nada e ele entrou no quarto com a cabeça baixa e uma calça moletom na mão, botou perto de mim e virou de costa.
- Acho qur deve servi em você, ela ta nova, meu irmão não ta em casa mas sei que ele não vai se importa, pode vesti - falou de costa pra mim.
Peguei a calça e vesti, deu perfeita em mim.
- Pode vira - falei.
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Não posso me apaixonar por ele ( Romance Gay )
Teen FictionDaniel, um garoto de 17 anos, inteligente, bom filho pra sua mãe, bom amigo mas é excluído por ser pobre. Rafael, um garoto de 18 anos, o badboy da escola, filho de um homem rico, popular, arrogante e grosso, seu robe favorito é infernizar a vida d...