PARA MAIORES DE 18 ANOS
Esse livro se passa em Milão na Itália.
Prazer... Me Chame De Seu é um livro envolvente que conta a estória de dois policiais. Luca acabou de conseguir a sua recém promoção para delegado da Polícia Federal italiana e Selene é...
Acho que vocês estavam esperando ansiosas por esse momento.
Espero que gostem, e me digam o que vocês estão achando.
Grande beijo.
Juízo, mas não muito!
Há... sugiro que vocês escutem a música ela é tudo de bom, ainda mais na voz do gato do Jared Leto. Beijo de novo.
Todo mundo morre, alguns só precisam de uma ajudinha.
Lucian
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Paro o carro no estacionamento externo da minha unidade da Polícia Federal e desligo o motor, porém fico ali parado olhando para as pessoas que circulam lá fora enquanto no som do carro toca Hurricane do 30 Seconds to Mars pela quinta vez desde que saí de casa.
Os dias passam e as noites estão pegando fogo Diga-me se mataria para salvar uma vida? Diga-me se mataria para provar que está certo? Bater, bater, queimar, deixe tudo queimar
Este furacão que nos persegue em nosso interior Não importa quantas vezes eu morra, eu nunca esquecerei Não importa quantas vidas eu viva, eu nunca me arrependerei Há um fogo por dentro desse coração Em um tumulto prestes a explodir em chamas...
Olho mais um vez para a porta que vou ter que passar para chegar ao meu antagonista e pela milésima vez, a voz da Selene fala para mim:
Pensa em mim e por favor não faça nada que você vá se arrepender.
Balanço a cabeça. Não eu não vou me arrepender de nada, quer dizer, eu só vou me arrepender de não dar aquele bastardo o que ele realmente merece.
Os meus olhos se encontram com os do Luigi. Com certeza ele deve ter me visto lá de dentro e nesse momento ele sabe por todos os conflitos que eu estou passando.
Luigi coloca as mãos nos bolsos da calça cinza escuro do seu impecável terno de um famoso estilista italiano me encara, e espera pacientemente enquanto eu me preparo para sair. Coloco os meus óculos escuros e pego a minha carteira com a identificação de delegado e o meu celular. Desligo o som do carro, respiro fundo e saio batendo a porta e apertando o botão de alarme.
Ando devagar deixando os botões do meu terno abertos, tenho a impressão de que se eu fechá-los não vou conseguir respirar direito.
A única coisa que fica passando pela minha cabeça é a Selene machucada desorientada e depois desacordada naquela merda de madrugada em Rimini. Há, e também não posso me esquecer das noites no hospital em que ela gritava pedindo para que o Carlos a soltasse, e se debatia em meio aos seus pesadelos. Isso vai e volta na minha cabeça alimentando a minha raiva.
