Vinícius
Eu me afasto da cama, seguindo em linha reta para o banheiro. Aciono o chuveiro e deixo a água cair sobre o meu corpo enquanto penso na minha noite com a Aninha. Transamos até de madrugada e depois eu a deixei perto da sua casa. Confesso que foi inesquecível.
Minutos depois, deixo o banheiro enrolado em uma toalha e me enfio em uma bermuda e camiseta branca. Calço um par de chinelos confortáveis e passo a mão no cabelo molhado.
Pego o meu celular, vendo as horas.
09h11.
Saio do quarto, descendo as escadas sem pressa. Boa parte do pessoal está na sala assistindo TV e rindo. Passo por eles e vou tomar café.
Depois de um tempo, entro na sala novamente e sento no sofá entre o Gustavo e a Raquel. Luan e Edu estão sentados no tapete junto com a minha irmã e meus outros amigos.
— E aí. — troco um cumprimento com o Gustavo antes de desviar minha atenção para o filme de terror que tá passando.
Assistir filme de terror de manhã é um porre, mas é melhor do que nada.
Fico atento às cenas no exato momento em que um assassino sai do guarda-roupa e corta a garganta de uma garota. Dou risada quando a maioria do pessoal leva um susto e as meninas soltam gritinhos. Raquel dá um pulo no sofá e esconde o rosto no meu ombro. Fico espantado e ela se afasta com as bochechas vermelhas.
— Desculpa, Vini. — pede meio sem jeito.
— Tudo bem. Acontece. — abro um sorriso e ela sorri de volta.
Ainda bem que a galera não percebeu essa situação, atentos à tela da TV, senão tirariam sarro da nossa cara. Apesar de ser somente uma amiga de longa data já que a família da Raquel sempre comparece aos jantares que a minha mãe dá, ela é linda. Apesar disso, nunca tentei nada com ela porque é muito tímida e não quero arrumar treta com a Victória, já que são melhores amigas.
— A caipira te perdoou? — Gustavo pergunta em voz baixa, fazendo-me desviar a atenção do filme.
— Ela não consegue resistir a mim, meu chapa — murmuro convencido e ele sorri, balançando a cabeça.
Um dia depois da festa em que rolou toda aquela confusão, contei tudo o que estava acontecendo para ele, omitindo algumas coisas como, por exemplo, minha recente obsessão pela Aninha.
— A Vic está cada vez mais desconfiada. Toma cuidado — ele avisa e olhamos para a garota em questão sentada no outro sofá.
— Vou tomar.
Depois do filme, seguimos para o lado de fora do casarão. Edu e Felipe, meu primo, pedem alguns cavalos e dão uma volta pela fazenda, enquanto eu e o resto do pessoal sentamos por ali e colocamos o papo em dia.
— Você anda muito diferente, lindo. O que está acontecendo? — Vic senta ao meu lado e lanço um olhar para a sua roupa que deixa ela gostosa pra caramba: short jeans curto e apertado e uma blusa preta de alcinhas com um decote sensacional.
— Nada. Apenas sinto falta da capital — minto.
— Também não vejo a hora de voltar. As baladas de BH são incríveis — murmura, espalmando minha perna. — Vamos para o seu quarto matar a saudade? Faz dias que não transamos e sinto falta do seu pau — sussurra a última parte no meu ouvido. É claro que fico duro depois dessa.
Fico de pé como resposta e ela sorri. Entramos no casarão e caminhamos até o meu quarto. Passamos pela porta e eu a tranco em seguida. Vic vai logo me atacando e, nos beijamos profundamente. Ela geme e andamos até a cama ainda agarrados.
Ela se afasta com um olhar safado e me empurra até eu estar sentado na king-size. Desço minha bermuda pelas pernas junto com a sunga já sabendo o que ela pretende fazer.
Victória se ajoelha entre minhas pernas e pega o meu pau, lambendo-o como um sorvete. Relaxo enquanto ela me leva à boca com destreza. Seguro os seus cabelos loiros e a faço engolir o meu membro quase todo. Ela se engasga um pouco, mas logo me leva mais fundo.
— Você é tão boa, Ana Clara. — fecho os olhos, sentindo o prazer me percorrer.
— Do que você me chamou?! — Victória se afasta, indignada.
Porra!
— Ora... te chamei pelo seu nome, caralho! — me irrito, vestindo minha bermuda e cueca com pressa.
— Mentira! — ela fica de pé e põe as mãos na cintura. — Quem é Ana Clara, Vinícius? Responde!
— Não sei do que você tá falando. — desconverso e passo a mão no cabelo, frustrado.
Não acredito que fiz isso!
— Você sabe, sim. Ah... quer saber? Fui! — ela sai do quarto, pisando duro e eu permaneço parado no meio do quarto.
Merda!
💣💣💣💣💣
Oieee, amados! Gostaram do cap? Espero que sim...
Votem e Comentem! As coisas vão esquentar bastante nos próximos capítulos. Se preparem!
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A Redenção Do Bad Boy
RomanceAté que ponto o amor pode ser destrutivo? A ingênua Ana Clara de 16 anos não pensou nisso quando se envolveu com Vinícius de Albuquerque Velásquez, um jovem rico da cidade grande. Ela só não esperava que ele se mostrasse tão cruel. Agora grávida, e...