c a p í t u l o 25🌻

12.7K 815 111
                                    

Vinícius

Eu me afasto da cama, seguindo em linha reta para o banheiro. Aciono o chuveiro e deixo a água cair sobre o meu corpo enquanto penso na minha noite com a Aninha. Transamos até de madrugada e depois eu a deixei perto da sua casa. Confesso que foi inesquecível.

Minutos depois, deixo o banheiro enrolado em uma toalha e me enfio em uma bermuda e camiseta branca. Calço um par de chinelos confortáveis e passo a mão no cabelo molhado.

Pego o meu celular, vendo as horas.

09h11.

Saio do quarto, descendo as escadas sem pressa. Boa parte do pessoal está na sala assistindo TV e rindo. Passo por eles e vou tomar café.

Depois de um tempo, entro na sala novamente e sento no sofá entre o Gustavo e a Raquel. Luan e Edu estão sentados no tapete junto com a minha irmã e meus outros amigos.

— E aí. — troco um cumprimento com o Gustavo antes de desviar minha atenção para o filme de terror que tá passando.

Assistir filme de terror de manhã é um porre, mas é melhor do que nada.

Fico atento às cenas no exato momento em que um assassino sai do guarda-roupa e corta a garganta de uma garota. Dou risada quando a maioria do pessoal leva um susto e as meninas soltam gritinhos. Raquel dá um pulo no sofá e esconde o rosto no meu ombro. Fico espantado e ela se afasta com as bochechas vermelhas.

— Desculpa, Vini. — pede meio sem jeito.

— Tudo bem. Acontece. — abro um sorriso e ela sorri de volta.

Ainda bem que a galera não percebeu essa situação, atentos à tela da TV, senão tirariam sarro da nossa cara. Apesar de ser somente uma amiga de longa data já que a família da Raquel sempre comparece aos jantares que a minha mãe dá, ela é linda. Apesar disso, nunca tentei nada com ela porque é muito tímida e não quero arrumar treta com a Victória, já que são melhores amigas.

— A caipira te perdoou? — Gustavo pergunta em voz baixa, fazendo-me desviar a atenção do filme.

— Ela não consegue resistir a mim, meu chapa — murmuro convencido e ele sorri, balançando a cabeça.

Um dia depois da festa em que rolou toda aquela confusão, contei tudo o que estava acontecendo para ele, omitindo algumas coisas como, por exemplo, minha recente obsessão pela Aninha.

— A Vic está cada vez mais desconfiada. Toma cuidado — ele avisa e olhamos para a garota em questão sentada no outro sofá.

— Vou tomar.

Depois do filme, seguimos para o lado de fora do casarão. Edu e Felipe, meu primo, pedem alguns cavalos e dão uma volta pela fazenda, enquanto eu e o resto do pessoal sentamos por ali e colocamos o papo em dia.

— Você anda muito diferente, lindo. O que está acontecendo? — Vic senta ao meu lado e lanço um olhar para a sua roupa que deixa ela gostosa pra caramba: short jeans curto e apertado e uma blusa preta de alcinhas com um decote sensacional.

— Nada. Apenas sinto falta da capital — minto.

— Também não vejo a hora de voltar. As baladas de BH são incríveis — murmura, espalmando minha perna. — Vamos para o seu quarto matar a saudade? Faz dias que não transamos e sinto falta do seu pau — sussurra a última parte no meu ouvido. É claro que fico duro depois dessa.

Fico de pé como resposta e ela sorri. Entramos no casarão e caminhamos até o meu quarto. Passamos pela porta e eu a tranco em seguida. Vic vai logo me atacando e, nos beijamos profundamente. Ela geme e andamos até a cama ainda agarrados.

Ela se afasta com um olhar safado e me empurra até eu estar sentado na king-size. Desço minha bermuda pelas pernas junto com a sunga já sabendo o que ela pretende fazer.

Victória se ajoelha entre minhas pernas e pega o meu pau, lambendo-o como um sorvete. Relaxo enquanto ela me leva à boca com destreza. Seguro os seus cabelos loiros e a faço engolir o meu membro quase todo. Ela se engasga um pouco, mas logo me leva mais fundo.

— Você é tão boa, Ana Clara. — fecho os olhos, sentindo o prazer me percorrer.

— Do que você me chamou?! — Victória se afasta, indignada.

Porra!

— Ora... te chamei pelo seu nome, caralho! — me irrito, vestindo minha bermuda e cueca com pressa.

— Mentira! — ela fica de pé e põe as mãos na cintura. — Quem é Ana Clara, Vinícius? Responde!

— Não sei do que você tá falando. — desconverso e passo a mão no cabelo, frustrado.

Não acredito que fiz isso!

— Você sabe, sim. Ah... quer saber? Fui! — ela sai do quarto, pisando duro e eu permaneço parado no meio do quarto.

Merda!


💣💣💣💣💣

Oieee, amados! Gostaram do cap? Espero que sim...

Votem e Comentem! As coisas vão esquentar bastante nos próximos capítulos. Se preparem!    

A Redenção Do Bad BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora