c a p í t u l o 28🌻

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Vinícius

08h42min...

Aproveito a manhã do dia seguinte para pedir o cavalo e dar uma volta pelo campo. Preciso realmente ficar sozinho.

Tudo ficou meio estranho entre mim e o Eduardo depois de ontem. O restante do pessoal parece ter esquecido o incidente, mas Victória e Amanda têm me olhado de um jeito esquisito, com desconfiança. Prefiro ignorar e fingir que nada de mais aconteceu. Gustavo respeitou o meu silêncio, mas também tem me olhado de forma estranha, como se soubesse de alguma coisa que nem mesmo eu sei. Está claro para mim que ele estranhou minha explosão com o Eduardo. Todos estranharam, na verdade.

Acabo me distanciando da fazenda, forçando o Campeão a correr mais. Em instantes chego à outra vila, observando o movimento das pessoas por ali. As casas são bem simples e rústicas, e todos parecem se conhecer. As pessoas abrem espaço quando passo montado no Campeão e algumas crianças sorriem, apontando para o cavalo.

Quando desvio o olhar, acho que meus olhos estão me pregando uma peça. Juro que aquela garota que está comprando verduras em uma das barracas da feira é a Aninha. Ela sorri como um anjo para o vendedor, que parece hipnotizado por ela, e depois lhe entrega algumas notas e acena indo embora com uma sacola cheia nas mãos.

É ela!

Faço o campeão galopar mais rápido e consigo alcançá-la antes que ela suma de vista. Aninha ouve o barulho do cavalo e se vira, arregalando os olhos. Logo um sorriso radiante aparece nos seus lábios lindos.

Sorrio de volta realmente satisfeito em vê-la e ofereço minha mão. — Vem.

Ela assente em seguida e eu a ajudo a montar na minha frente, ignorando os olhares curiosos em nossa direção conforme nos afastamos.

Inalo o cheiro suave dos seus cabelos e ela sorri suavemente. Aperto sua cintura, incitando o cavalo a correr ainda mais. Logo estamos na área de mata e nos embrenhamos até não avistarmos uma alma viva; somente os pássaros e as árvores com as folhas balançando.

Eu me surpreendo quando começa a serenar e tardiamente percebo o tempo fechado. Ana Clara me olha preocupada e faço o Campeão correr em direção ao galpão que virou nosso esconderijo - onde sempre nos encontramos. Não demora muito para a chuva ganhar intensidade e os nossos cabelos e roupas ficam encharcados. Esboço um sorriso, sentindo a água nos molhar sem trégua. Faz muito tempo que eu não banhava na chuva.

Aninha me olha divertida e beija levemente os meus lábios antes de se afastar, deixando-me com um gosto de quero mais.

— Uhul... — grito e ela dá risada da minha animação.

Logo chegamos ao galpão. Depois de descermos do cavalo, destranco a porta rapidamente. Faço Ana Clara entrar e amarro o Campeão em uma área onde o teto o protege da chuva.

Quando finalmente entro no galpão/cabana, deparo-me com a melhor cena que já presenciei na vida.

Ana Clara puxa o vestido ensopado pela cabeça, ficando apenas de calcinha e sutiã. O conjunto escuro de peças íntimas faz um contrate incrível com a sua pele clara, mas levemente bronzeada.

— Linda demais — murmuro e ela me olha corada. Arranco a camisa pela cabeça, a calça e minhas botas. Permaneço com a minha boxer e as bochechas da Ana Clara ficam ainda mais vermelhas.

Caminho na sua direção e a alcanço. Aperto sua cintura bem feita e nos beijamos lentamente, mas com muito desejo. Nossas línguas se tocam assim como os nossos corpos seminus. Abro o fecho do seu sutiã por trás e logo os seus seios macios tocam o meu torso nu. Passo a mão na sua bunda perfeita e distribuo beijos pelo seu pescoço, arrancando-lhe gemidos.

A Redenção Do Bad BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora