Aviso rápido: oi, amadinhos! Eu só queria agradecer pelo apoio de vocês nesse livro e fico imensamente feliz por saber que novos leitores apareceram e estão interagindo com a estória. Sem vocês, meus leitores (todos sem exceção), esse livro não seria possível! Obrigado por me acompanharem e, principalmente, por não desistirem de mim já que não tenho dias certos para postar. Geralmente eu posto as quintas, quando estou no meu curso, mas quando fico muito ansiosa acabo postado antes. Vou tentar postar três ou quatro capítulos por semana, porém não prometo nada! Mas se der, eu postarei sim.
Agora chega de enrolação e Boa Leitura.
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Ana Clara
Após o almoço, saio de casa em direção à fazenda Velásquez. É claro que quero ver o Vinícius, mas há dias estava pensando em visitar a Maria. Nessa madrugada falei com ele e disse que não poderia ir vê-lo às 11 horas como sempre, pois a minha vó já estava ficando desconfiada e poderia ir ao meu quarto. Ele ficou um pouco desapontado, mas no fim entendeu.
Aproximo-me do casarão e corro para os fundos, despercebida. Logo vejo Maria conversando com outros empregados na cozinha enorme e ela não demora a me notar.
— Oi, Aninha. — ela abre um sorriso e se aproxima para um abraço. Retribuo o carinho e cumprimento os outros empregados que também são muitos gentis.
— Você nunca mais apareceu por aqui. Estranhei o seu sumiço.
— Minha vó precisava de mim para ajudá-la com a confecção e venda dos artesanatos. Conseguimos arrecadar um bom dinheiro.
— Fico feliz por vocês, menina — diz. — Raimunda! Dê-me o pote com doce de leite que está na geladeira, por favor. — ela se dirige à outra senhora e a mesma sorri antes de entregar um recipiente de tamanho médio recheado de doce.
Maria me entrega e eu a encaro surpresa.
— Isso é seu. Fiz hoje cedo e guardei um pouco para você levar.
— Obrigada, Maria. — Eu lhe dou um abraço e ela sorri.
— De nada, menina.
— Dona Laura não vai brigar?
— Talvez, mas tem muito doce na geladeira. Dá pra todo mundo e ainda sobra.
Agradeço mais uma vez antes de iniciarmos uma conversa casual. Ela pergunta se eu e minha vó estamos bem.
Minutos depois, eu me despeço de todos e estou prestes a me virar para ir embora.
— O que você está fazendo aqui, sua ladra? — uma voz ríspida me faz congelar no lugar.
Olho por sobre o ombro e o meu coração acelera enquanto encaro dona Laura no batente da porta da cozinha.
Todos ficam em silêncio e alguns abaixam a cabeça sem jeito.
— Fiz uma pergunta! — ela me lança um olhar enojado.
— Eu... eu... só vim visitar a Maria — gaguejo, olhando para os meus pés.
— Isso é verdade? — ela desvia o olhar para a Maria, esperando uma resposta.
— É sim, senhora. Aninha só veio me visitar. — Maria responde, encarando-me com pena.
— Então, o que é isso na sua mão? — aponta o pote de doce de leite que estou segurando.
— Eu dei para ela — diz Maria rapidamente. — Sobrou muito doce e guardei um pouco para ela levar.
— Hm... — dona Laura parece não acreditar e se aproxima de mim.
Dou um passo para trás, nervosa, e respiro de alívio quando ela não se aproxima mais.
— Não quero ver você por aqui nunca mais, está me ouvindo? — me analisa como se eu fosse um rato de laboratório.
— Sim, senhora. — abaixo a cabeça, pois sou muito medrosa.
— Olhe para mim quando eu estiver falando! — ela me repreende e eu levanto a cabeça devagar.
— Essa é a última vez que quero te ver por aqui. Se estiver com fome, vá fuçar em algum lixo por aí, mas não se aproxime da fazenda. Tenho ânsia só de sentir o seu cheiro.
Meus olhos se enchem de lágrimas com as palavras duras, mas me controlo para não desabar. Não posso chorar na frente dela.
— Ela já entendeu, senhora. — Maria lança um olhar de raiva na sua direção, mas ela não percebe.
— Você entendeu? — dona Laura a ignora e me encara com nojo. Sem poder evitar, minhas lágrimas molham o meu rosto. — Por mim, você pode morrer de fome e frio junto com aquela velha decrépita que você chama de vó, mas não quero ver você por aqui novamente, senão...
— Senão o quê, mamãe? — uma voz doce nos interrompe e encaro a garota loira que falou. Ela está na entrada da porta e se parece com a dona Laura. Ao seu lado se encontra uma moça morena muito bonita. Nunca as vi antes.
— Não se meta, Amanda!
Percebo então que é a tal Amanda, irmã do Vinícius.
— Mas preciso me meter, mamãe. A menina não lhe fez nada! Eu ouvi toda a conversa e notei que você foi muito injusta com ela.
— Cale-se, menina! — a mulher praticamente grita.
— Você está bem? — Amanda me lança um olhar de pena, e sua mãe bufa e sai da cozinha ao ser ignorada.
— Sim — digo em voz baixa, esfregando os olhos molhados.
— Minha mãe tá errada. Quando precisar de alguma coisa, pode vir aqui. Eu vou pedir para o meu pai permitir a sua entrada, não se preocupe.
— Obrigada, moça — agradeço e ela sorri. Confesso que gostei muito dela que é tão diferente da mãe em suas atitudes.
— Não precisa agradecer. — ela vem até mim e oferece a mão. — Pode me chamar de Amanda. É um prazer te conhecer.
Retribuo o cumprimento, surpresa.
— Meu nome é Ana Clara, mas se quiser pode me chamar de Aninha.
— Seu nome é bonito.
— Obrigada. O seu também — murmuro e me surpreendo ao receber um abraço caloroso. Fico meio sem jeito, mas retribuo. Maria sorri, balançando a cabeça. Logo percebo que todos parecem gostar da irmã do Vinícius.
A garota morena que até então esteve calada se aproxima de mim e me cumprimenta com gentileza.
— Eu me chamo Sol. Tudo bem com você? — ela abre um sorriso.
— Sim. — aperto a sua mão com gentileza.
— Quero muito provar o seu doce de leite, Maria. Sei que você o escondeu por aí — Amanda brinca e Maria sorri antes de seguir até a geladeira e retirar outro pote com doce. Ela o entrega a Amanda que pega uma colher e ataca o doce com a amiga.
— Essa garota é muito esfomeada. — Maria sorri, mexendo alguma coisa na panela em cima do fogão.
— Nisso eu tenho que concordar com você — diz Amanda com a boa cheia e sorrimos. — Quer provar, Aninha? — ela me oferece a colher.
— Não precisa. Já tenho o meu, obrigada. — mostro o doce que ganhei da Maria.
Conversamos mais um pouco até que me despeço e sigo para casa sem esquecer a bondade daquelas moças que me trataram tão bem.
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Aguardem o próximo capítulo! Ele sairá ainda hoje.
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A Redenção Do Bad Boy
Roman d'amourAté que ponto o amor pode ser destrutivo? A ingênua Ana Clara de 16 anos não pensou nisso quando se envolveu com Vinícius de Albuquerque Velásquez, um jovem rico da cidade grande. Ela só não esperava que ele se mostrasse tão cruel. Agora grávida, e...