Capítulo 12

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Brandon

Eu seguro firme o quadril de Danielle e passo a mão na curvatura de sua lombar que tanto me fez viajar em pensamentos lascivos incontroláveis. Ela faz sons tão deliciosos que meu corpo se relaxa e minha excitação me enlouquece. Estou mais duro do que jamais estive. Ela me transporta pra outro mundo quando se esfrega em mim, se deixando levar pelo momento sensual que estimula sua visão.
Ela continua inclinada pra frente, encostada no vidro e eu preciso sentir mais dela. Subo as mãos por sua barriga e aperto levemente seus seios, puxando-a de encontro a mim. Ela cede e encosta a cabeça no meu peito. O perfume é o mesmo que eu senti por dias na minha cadeira depois que ela a usou, mas na pele dela fica ainda melhor, despertando meus sentidos.
Passo as mãos em seu corpo e beijo seu pescoço, sua nuca e atrás de sua orelha. Ela se arrepia e apóia as mãos esticadas no vidro. Eu fecho os olhos, ofegante e excitado além de qualquer forma que eu possa descrever.
- Eu quero muito você. - digo em seu ouvido. E eu quero. Quero Danielle de um jeito que dói minhas entranhas. Eu não consigo mais esconder ou segurar.
- E sua política anti relacionamentos? - ela é sagaz. Prendo minha mandíbula mas rio da ironia. Ela faz questão de me provocar.
- Está demitida. - falo com firmeza enfiando o nariz entre seu cabelo para alcançar seu pescoço com a minha boca.
- Abra os olhos. - ela pede me vendo no semi reflexo que o vidro fornece.
Eu obedeço. Abro os olhos e ela se vira de frente pra mim. Quero beijar sua boca nesse instante, mas me seguro. Eu sei que ela tem algo a me dizer e não ouso subestimar seu poder de me negar caso eu me comporte inapropriadamente.
- Se você quer trepar comigo, tem que trepar quem eu sou, e não a imagem que você fez de mim. - ela me encara séria e qualquer vestígio da minha empáfia me abandona. Estou desarmado pela atitude dela.
Danielle está certa. Eu viajo em detalhes de seu corpo, como sua boca, suas costas, sua pele macia com uma marca irresistível de biquíni. Mas não estou focado no todo que ela é.
Ela abaixa o zíper do vestido e o deixa cair no chão. Meu estômago parece querer sair pela boca em antecipação. Eu sinto que vou explodir de tanto desejo. Minha boca seca ao observar seu sutiã rendado, cobrindo seus seios apetitosos e a calcinha que acompanha as marcas de sol em seu corpo. Ela parece extremamente incomodada com meu olhar sobre ela. Desconfortável talvez porque eu tenha diminuído tanto ela. Mas agora, a vendo semi nua, eu a quero ainda mais.
Eu concluo que a única forma de fazê-la mais à vontade é me expor também, e tiro minha camisa e as calças depois de jogar os sapatos e as meias pra longe.
Ela sorri mordendo o lábio enquanto eu faço isso. Eu tenho que respirar fundo para não morder eu mesmo sua boca.
- Danielle, por favor. - eu não me reconheço suplicante. Ela coloca as mãos na minha nuca e seu beijo é melhor do que eu pensei.
Ela me prende entre seus braços e sua língua me dá um nó. A seguro com força. Eu não entendo nada sobre o sexo que ela faz, rendida a cada sensação. Mas em pouco tempo seu beijo se faz sentir no bambear das minhas pernas, no ritmo frenético que o sangue pulsa em mim e nas minhas mãos que se aquecem conforme coloco os dedos dentro de sua calcinha.
Ela está molhada e deliciosamente latejante. Sua voz dá pequenas descargas de felicidade em mim conforme ela geme e mordo seu lábio com tanto desejo que ela crava as unhas nas minhas costas.
Eu pressiono meus dedos dentro dela, estrategicamente, até que ela solta o ar com força em um gemido alto que me incendeia.
Eu quero tanto dar prazer a ela que me demoro assim, beijando seu pescoço e sua boca, arfando com ela e deixando que os movimentos de seu corpo a levem a um prazer meio torpe. Ela apoia a testa no meu ombro e eu a abraço quando ela tem um orgasmo.
Eu me sinto poderoso e satisfeito em vê-la apertar meus dedos dentro de si.
- Você é deliciosa. - digo em seu ouvido e ela levanta os olhos pra mim. Suas bochechas estão coradas de prazer e ela sorri.
Deus, eu mataria pra ver essa expressão nela. É inebriante como as melhores coisas da vida.
Ela me beija rápido e forte e vamos nos enroscando até o divã, onde me deito sobre ela. Ainda sem tirar completamente as roupas íntimas eu entro nela. O que acontece comigo é puramente instintivo, eu não consigo parar de olhar pra ela enquanto ela se contorce debaixo de mim. Eu sinto uma necessidade imensa dela e cada vez que entro em seu corpo a sinto mais quente, mais receptiva. Se ela beija com o corpo todo, seu sexo é feito com toda sua alma. Ela aperta minhas costas e me perco nela, completamente louco. Eu chamo seu nome enquanto ela enrosca os dedos nos cabelos da minha nuca e puxa levemente. Cada detalhe parece ter um efeito mágico sobre mim. Estou quase gozando mas faço uma força imensa para esperar por ela. Eu não quero que acabe.
Danielle prende meus lábios em sua boca e treme o corpo, dando um gemido na minha boca. Ela escorre em mim, deliciosamente quente. Eu nunca vi uma mulher gozar assim. É tão bom que meus sentidos se aguçam e eu tenho o orgasmo mais violento da minha vida, me movendo dentro dela e gemendo descontroladamente. E eu nunca me descontrolo. Pelo menos não até agora.
Quando levanto meu corpo levemente para olhar pra ela, a encontro de olhos fechados, com um sorriso no rosto, completamente linda.
"Como alguém pode ter coragem de diminuir essa mulher por qualquer coisa?", meu cérebro está em curto circuito.

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