How Did I Met Your Father

*21*

Pov's Momo

A minha irmã acordou, eu estava super feliz mas infelizmente ela ainda ia ficar mais uma semana no hospital a recuperar por isso hoje eu ia visita-la.

- Long Long queres vir visitar a minha irmã???- perguntei ao menino que estava ao meu lado.

- Sim pode ser podia-mos convidar o Han Yu também ele tem um crush nela.- ele respondeu.

- Então vamos.- eu disse com um sorrso.

Fomos ter com o Han Yu que estava atrás da escola. Aquele sitio ainda me dá arrepios só de me lembrar da luta entre os dois.

- Vamos ver a Nayeon. Queres vir connosco?- perguntei.
- Não.- ele respondeu fria e rapidamente.

- As coisas não devem estar fáceis ela é meio difícil e passou por tanto acho que ela tem medo de passar por outra desilusão.- eu disse.- Devias perdoa-la.

- Não tinha que descarregar em mim.- ele respondeu.

- Ela não está habituada à palavra amor.- eu insiti.

- Até amanhã.- ele disse e eu bufei.

- Até.- respondi antes de sair dali.

Já que o Han Yu não quis ir, eu e o Xin Long fomos para o hospital para visitar a Nayeon.
Entramos no quarto da minha irmã e ela parecia estar a terminar de escrever alguma coisa, parecia que tinha acabado de chorar.

- Olá.- ela disse com um sorriso um tanto quanto sincero.

- Oi!- o Xin Long disse.

- Estás melhor?- perguntei.

- É mais ou menos posso falar contigo a sós?- ela perguntou a olhar descaradamente para o meu namorado, como se o mandasse sair.

Olhei para ele, como se pedisse silenciosamente que saisse.

- Desculpem.

O Xin Long disse e saiu do quarto.
Virei-me para a Nayeon novamente e aproximei-me da cama onde ela estava sentada.

- Momo eu não vou poder ser mãe.- ela disse a chorar.

- Tem calma, tem muitos orfanatos com crianças à espera de uma família.- eu tentei acalma-la.

- Mas eu queria ter um filho quando fosse adulta, um filho que saí-se de mim.- ela dizia.

- Acalma-te, daqui até seres adulta ainda falta algum tempo.- eu disse.- Até lá  a medicina ainda vai evoluir.

Ela concordou e entregou-me uma carta.
Fiquei confusa mas vi que ela ia explicar.

- Podes entregar isto ao Han Yu?- ela perguntou.

- Sim, claro.- respondi.- Na verdade eu hoje passei por ele parece que ele estava zangado contigo.

- Entrega-lhe isso.- ela só disse isso.

- Queres explicar?- eu perguntei.

- Eu depois conto é melhor ires o Xin Long está à tua espera.- ela disse apressada.

Eu despedi-me dela e sai do quarto com a carta nas mãos.
O Xin Long estava na sala de espera, com as mãos nos bolsos daquele casaco que eu já vesti uma vez.
Sorri para o meu namorado e guardei a carta na minha bolsa.

- Vamos?- perguntei.

- Vamos!- ele respondeu a levantar-se.- Aonde queres ir hoje?

- Vamos comer gelado e depois andamos por ai.- eu sugeri.

Ele sorriu e deu-me um beijo na bochecha antes de pegar na minha mão e sair comigo do hospital.
Fomos á gelataria ali ao lado e compramos dois gelados de chocolate e caramelo e depois passeamos de mãos dadas por um parque ali perto.

- Finalmente a Nayeon está bem. Já podemos estar mais calmos.- eu disse sentando-me num banco.

- Sim. E agora podemos nos ver mais vezes e podemos namorar mais.- ele respondeu.

Rimos e depois ele beijou-me. Claro que retribui com um sorrisinho. Era sempre bom beijar o Xin Long. Melhor que qualquer calmante.

- Olha tem ali um parque infantil!- eu disse quando nos afastamos.

Ele riu e eu puxei-o até ao local.
Fiquei a brincar com as crianças e acabei por tratar de uma que caiu e aleijou-se no joelho. A sorte é que tinha um penso na minha bolsa.
Quando me cansei de brincar, fui me sentar no banco de onde o Xin Long observava tudo com um sorriso.

- Dás-te muito bem com crianças.- ele comentou.

- Eu amo crianças.- eu disse.- E a ti tambem, seu ciumento.

Ele riu e puxou-me para perto.
Subitamente veio um frio e eu arrepiei-me.
O Xin Long reparou porque depois disso ele tirou o casaco e obrigou-me a vesti-lo.

Cinco minutos depois começamos a caminhar de volta para a minha casa, onde ele por acaso ia jantar hoje.
Estavamos felizes da vida quando olho para o lado e vejo a pessoa que menos queria ver no mundo.

O meu pai.

- X-Xin Long...- eu chamei-o assustada.- T-ta ali o-o m-meu pai.

Nem preciso comentar que ele já sabia de tudo, uma vez que antes da confusão toda eu lhe contei a minha vida quase toda.
Como um instinto ele segurou a minha cintura e puxou-me para pertinho, começando a andar mais rapido.

Por sorte chegamos a salvo e sem que ele nos notasse e apenas pedi-lhe que não dissesse nada á minha mãe.
Entramos e a omma deixou um bilhete a pedir desculpas e a dizer que ela e o meu padrasto precisavam de viajar urgentemente e não tinham data para voltar mas tentariam ser rapidos.

Suspirei, mas tudo bem.
O Gou Gou por acaso tambem não estava por que tinha ido dormir á casa de um amigo e como a Nayeon ainda estava no hospital, eu e o Xin Long iamos jantar sozinhos.

- Bem, parece que vamos jantar sozinhos.- eu disse.

- Queres ajuda?- ele perguntou.

Eu concordei e então ambos fomos para a cozinha.
Foi muito divertido tentar ensinar o Xin Long a cozinhar e no fim ele acabou por ficar aqui a dormir porque tinha medo de me deixar sozinha, depois de termos visto o meu pai.

Deitamo-nos na minha cama e adormecemos abraçados, mesmo que eu ainda pensasse na Nayeon e no meu pai.