|Capítulo 9|

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Oi gente.
Primeiro, queria pedir desculpas pelo atraso das publicações, no mês de Julho eu postava um capítulo por dia, mas agora ficou mais difícil com a volta das aulas. Tenho dado o meu máximo.

Segundo, eu queria dizer a vocês que antes de escrever eu tento pesquisar ao máximo se o que eu escrevo é possível na lei norte-americana, mas nem tudo dá pra ter certeza através da internet, então quero que saibam que eu me esforço muito para fazer isso parecer o mais real possível. Se alguma coisa parecer incoerente ou sem sentido, sintam-se livres para me dar dicas de como melhorar essas informações.

Agora sim, aproveitem a leitura, beijinhos.

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Peter não dormiu durante a noite, e Arthur, que deveria finalizar o dia de seu aniversário feliz, chorou por muito tempo até recuperar o sono.

Pela manhã, Mabel aproveitava estar de férias e fez um café da manhã reforçado para a família, que não tinha nenhum ânimo para qualquer coisa.

Ela massageou os ombros do namorado, e, ao terminar seu café, Peter encarou o filho.

- O que vai fazer agora?- Perguntou o menino, depois de engolir uma torrada que não sentia o gosto. Carregava um sabor amargo indescritível na boca.

- Dominic tem um amigo advogado que vai me guiar nesse caso, ele é especializado no assunto. Precisamos torcer para resolvermos logo.

- E a Bea volta hoje pra casa?- Indagou Joe, finalmente falando naquela manhã. As olheiras estavam nítidas.

- Eu não sei.- Peter bufou, vencido.- Eu espero que sim.- Ele se levantou, depositando um beijo no rosto de Mabel e pegando a carteira.

Joe pediu para acompanhá-lo, já que não conseguiria esperar por respostas.

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Quatro horas depois, quando os familiares se encontraram em um café de frente ao cartório, o Coleman apareceu, com uma expressão nada otimista.

- E então?- Arthur perguntou, antes que o pai se sentasse.

- Não tenho como provar que não tive envolvimento com a compra de Beatrice, não ainda.- Os ombros estavam baixos.- Judith sempre usava o nome de casada nas assinaturas, nós dividíamos tudo. Eu com certeza não assinei nenhum papel, mas como posso saber? Ela fraudou um divórcio, não deve ter sido difícil falsificar minha assinatura.

O silêncio pairou sobre eles com um peso difícil de manter nos pulmões.

- Eu falei com a Bea.- O loiro declarou, atraindo os olhares até ele.- Me passou o endereço.

- Onde ela está?- Joe foi o primeiro a perguntar, os olhos atentos.

- Vou te mandar o que ela me passou.- Arthur desbloqueou o celular.- É uma espécie de instituição do Conselho Tutelar. Ela disse que não é como um orfanato, mas tem muitas crianças que foram "apreendidas" porque os pais eram imigrantes ilegais...Beatrice está assustada, pai.- Explicou o menino.

Peter deitou a cabeça na mesa.

- Imagino como esteja a mente dela. Isso não devia estar acontecendo...minha filha tem casa...ela tem a mim...- Ele murmurava para si, e Mabel tentou consolá-lo.

- Sei que Arthur tem treino hoje, e você provavelmente vai continuar buscando respostas com os advogados, então eu posso ir com Joe visitar a Bea.- Ela se ofereceu.

- Sim.

- Ah, por favor, levem uma mala pra ela. Não queremos que passe de hoje, mas minha irmã é meio desesperada...precisa ao menos estar bem vestida.

[Livro 2] Onde cê tá meu amor? [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora