33

150 20 23
                                    

— Acho melhor não, tu não tem paciência nem com adultos, imagine com crianças. — a morena olhou o namorado com certa desconfiança.

Manigold não queria ter um filho em si, ele queria instigar Any a fazer amor com ele, e isso já estava claro até mesmo para Albafica, que não conhecia a fundo a situação de ambos. Mas como sempre, Any ainda não se sentia segura o suficiente para ir além de um beijo, ele precisava provar a ela que a amava e que cuidaria dela pela eternidade. Porém, este era um outro assunto que rodeava a mente da mais nova, quando seria a hora de se despedir do cavaleiro e seguir o próprio rumo? Este dia uma hora chegaria, mas antes de tudo, ela sabia que o amava e sabia que precisava provar isso enquanto podia.

A noite já havia caído quando o cavaleiro de câncer atravessou a porta do quarto com ela nos braços, a cama estava completamente desarrumada e haviam algumas roupas do cavaleiro espalhada por ela. Any o olhou em reprovação e recebeu uma piscada como resposta, ele sabia que ela era uma virginiana impaciente o suficiente para fazê-lo arrumar tudo, mas nesta noite ele não queria ligar para isso. Deitou-a sobre a cama com cuidado e beijou-a suavemente no pescoço.

— Mani... — a voz de repreensão de Any soou quase nula, como um gemido e não como protesto. — Não faça isso.

— Relaxa, só vamos fazer o que você quiser. — explicou o mais velho olhando-a nos olhos. — Ou beijar não pode mais?

— Pode, mas você joga sujo. — disse e Manigold riu alto com a fala da garota e girou-a ficando por baixo e a deixando sentada em seu colo.

— Pronto, agora tu estás dominando, abuse-me. — pediu o cavaleiro com um sorriso perverso, mas tudo que Any conseguia fazer era beijá-lo.

O cavaleiro ajeitou o corpo da menina de uma maneira que a fizesse sentir o dele de forma mais explícita. Suas mãos deslizaram pelas coxas da garota levantando os poucos o vestido que a mesma usava, queria poder tirá-lo de uma vez, mas sabia que precisava ir devagar com a menina. Any correspondia aos beijos do cavaleiro enquanto sentia um arrepio tomar seu corpo por completo, ela sentia a mesma vontade que ele, mas era orgulhosa para admitir.

— Deixe-me ter ver nua? — ele pediu ao ouvido da amazona. — Só ver... Não vou tocar se você não quiser.

A garota suspirou pesado e foi retirando o vestido por completo de seu corpo, sua pele clara chamou a atenção do canceriano que a olhava sentada em seu colo sentindo o desejo tomar conta de todo seu corpo. Os seios de Any não tinham um grande tamanho, mas eram bonitos o suficiente para fazê-lo não desviar o olhar deles e perder totalmente o controle. Manigold girou novamente seu corpo e a colocou por baixo dele, levou a mão até a borda da própria camisa e foi retirando-a de seu corpo, Any não estava assustada e tinha que confessar que já esperava que o canceriano não se controlasse diante está situação, afinal de contas, ele a amava o suficiente para respeitá-la e caso ela dissesse não, ele não iria adiante. Mas visto que isso não havia sido, ele a beijava no pescoço enquanto se livrava da calça que vestia.

— Mani... Cuidado. — ela pediu olhando-o nos olhos. — Eu te mato.

— Você me deixa mais excitado quando me ameaça, sabia? — ele sorriu mordiscando o pescoço da amada e segura calmamente seu seio esquerdo. — São muito macios, eu devia ter feito isso antes.

  A menina sorriu com o comentário do namorado e fechou os olhos entregando-se as carícias, Manigold conhecia muito bem o corpo de uma mulher, admitia que muitas ele só levava para cama por diversão e não pensava mais em várias como antes, ao contrário disso, com Any ele sentia algo mais especial, que ia além do amor e do desejo. O cavaleiro também sabia que ele havia sido o primeiro a beijá-la e a tocá-la e agora também a ir tão intimamente numa relação, ele precisava ser, além de cuidadoso, carinhoso o suficiente para fazê-la gostar do ato tanto quanto ele, assim poderiam repetir quantas vezes fossem necessárias sem nenhum tipo de receio.
Any mexeu a cabeça para o lado mantendo os lábios entre abertos enquanto vislumbrava o cavaleiro sobre seu corpo, este estava ao meio de suas pernas, seu corpo estava sem nenhuma veste assim como o dele, as mãos fortes do rapaz apertavam-lhe as coxas trazendo-as para o redor de seu corpo enquanto a menina mordia os lábios esperando por uma nova sensação, que não demorou a chegar, mas diferente do que pensava, não lhe causava dor, mas a obrigou a separar e gemer o nome do amado sem aviso prévio.

— Eu te amo, Any. — o cavaleiro sorriu olhando-a nos olhos enquanto movimentava o corpo com cuidado. — Seus gemidos são a mais bela canção. — admitiu.

Saint Seiya - Filhas do Tempo (REVISANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora