CAPÍTULO DOZE

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~ BENITO LOMBARDI. 

Acabei de finalizar a última reunião, com os meus soldados, quero saber quem trouxe a caixa. Uma funcionária do Hotel que entregou a caixa ao Igor, quem está por trás disso conhece muito bem o hotel, ele conseguiu entrar e sair sem mostrar a cara em nenhuma das milhares de câmeras que de nesse hotel.

Quero logo voltar para casa, a Francine não está falando comigo, por algo que a Nadine falou, mas ela deu uma surra na Nadine, que a mulher perdeu a memória temporariamente.

Saio do escritório e vou para o elevador, quando chego no vigésimo andar dígito o código e as portas se abrem. Sair tão cedo que não tomei café da manhã, vou para varanda e encontro a Francine tomando café me sento ao seu lado.

— Você vai continuar sem falar comigo?_ pergunto ela me encara por alguns segundos.

—Vou. _ diz ríspida.

—Tem como você parar de ser comportar como criança?

— Quem faz papel de muleque nessa relação aqui é você._ diz me encarando.

—Cazzo Francine. Eu não traí você, tem que acredita em mim.

—E como aquela marca de batom parou na sua camisa?_ pergunta com ironia na voz. —E as marcas no pescoço daquela aprendiz piranha?

— Quando você me viu conversando com ela, Nadine queria voltar comigo, mas eu disse que não, quero mais nada com ela, por que eu sou um homem muito bem casado. A marca de batom na minha camisa, sim era dela, foi no meu escritório para entregar uns papéis que o pai dela pediu para me entregar, já que ele teve um problema, por isso eu tive uma reunião com ele ontem a noite na inauguração. Ela tentou me beijar. Não fui eu que deixei aquelas marcas nela.

— Como assim ela tentou de beijar? _ pergunto se curvando na mesa cruzando os braços em cima da mesa. — E você como um bom samaritano, não se esquivou do beijo né. Quando um não quer dois não beijam Benito.

—Eu não fiquei com nenhuma mulher além de você, depois do nosso casamento cazzo, tem como você entender isso. _ digo já perdendo a paciência. — Francine no dia do nosso casamento, eu prometi a você que daria o melhor de mim nesse casamento, eu não traí você, e jamais faria isso. Você tem a minha palavra._ Ela não responde. Fico analisando ela por um tempo, até perceber ela estava comendo melancia com café. — Fran isso vai acabar fazendo você passa mal. Além de ser nojento.

— Que tal você, falar menos e provar mais. Eu não quero palavras Benito, quero atitude._ diz e respira fundo. - Não vai não. Isso é muito bom, prova. _ estende a melancia para mim, mas nego. — Não sabe o que está perdendo. — Quero ir embora, Las Vegas é maravilhoso, mas me trás lembranças inapropriadas. _ olho no relógio antes de responder.

—Vamos embora daqui a uma hora. Que lembranças são essas? _ pergunto. Ela fica perdida olhando para praia. — Francine.._ a chamo tirando ela dos seus pensamentos.

— Nada, que você deva se preocupar. _diz e se levanta. - Vou terminar de arrumar as minhas coisas.

Ela some pelo apartamento. Eu deveria contar para ela o que os médicos da Nadine me contou, mas não sei como ela vai reagir, com certeza ela não vai querer olhar mais na minha cara.

A Lola aparece me tirando dos meus devaneios, me entregando um envelope disse que um dos soldados que a entregou. Um envelope amarelo, abro e tem uma foto do mesmo tamanho que a de ontem com a letra "U" atrás da foto.

Vou para o quarto atrás da Franciny. Ela estava no quarto sentado na cama com vários roupas espalhadas pela cama vendo um das fotos que mandaram para ela ontem.

PRIMEIRA DAMA - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora