CAPÍTULO DEZEOITO

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Francine Lombardi

Dois dias depois

Meu pai chega hoje. Só ele pode responder, as perguntas que tenho. Meus pais não querem ficar aqui em casa, eles vai ficar no cobertura que meu pai tem nos hotéis dele.

- Francine, seus pais vão chegar daqui a vinte minutos. _ resmunguei mas levantei da cama. - Não demora Fran.

- Bom dia, para você também Benito. _ digo e reviro os olhos. _ e ele rir.

- Bom dia. _ diz.

Vou até o banheiro escovo meus dentes, lavo meu rosto, seco e saio do banheiro. Vou para o closet, coloco um vestido tubinho caramelo e um sobretudo preto. Penteio meu cabelo, faço uma maquiagem básica. Queria colocar uma calça jeans, mas se minha mãe me ver se assim ela vai ficar falando no meu ouvido.

- Já está pronta? _ pergunta aparecendo no closet.

- Sim, vamos. _ saímos do quarto. Seguimos para o carro. Chegamos no aeroporto, ficamos dez minutos, esperando o jatinho do meu pai aterriza logo depois sai meu pais do mesmo. Vou até eles. - Estava morrendo de saudades. _ digo e abraço a minha mãe, em seguida meu pai.

- Minha filha, como você está? _ pergunta minha mãe me olhando de cima a baixo.

- Estou bem mãe.

- Vamos sair daqui logo. _ diz meu pai. _ seguimos para o carro, minha mãe conversar com o Benito enquanto eu caminho ao lado do meu pai. - O que está acontecendo com você? Pergunta meu pai.

- Depois vamos conversar sobre isso. Tem muito coisa que o senhor fez pela minha costas. _ sussurro antes de entrar no carro. Voltamos para casa. - Benito vou usar seu escritório para conversar com o meu pai. _ aviso.

- Ok. Aconteceu alguma coisa?_ pergunta assim que estaciona o carro.

- São algumas perguntas, que só o meu pai pode responder. _ explico e saio do carro.

- Filha aconteceu alguma coisa, seu pai não quis ir direto para o hotel. _ pergunta minha mãe assim que para do meu lado.

- Eu preciso conversar com ele urgente, mas vai ser rápido. _ digo e força um sorriso. Nos dirigimos para dentro da casa, meu pai me segue até o escritório.

- O que é tão importante assim Francine? _ pergunta impaciente.

Ele se senta na poltrona de frente para mesa, se sento na sua frente e cruzo minhas pernas.

- Não irei demorar. O que você fez com o David? _ pergunto

- Que David? _ pergunta me encarando.

- Henrico por favor, vamos poupar nosso tempo. _ peço revirando os olhos.

- Onde você quer chegar com isso Francine? _ pego meu celular e coloco o vídeo da tortura e entrego o celular a ele. Ele assiste o vídeo, com um grande sorriso no rosto, quando o vídeo acaba ele me encara. - Eu deveria ter matado ele antes de ir para casa, mas quis me divertir mais um pouco. Erros que não voltam atrás. _ diz com tranquilidade.

- Por que você fez isso?

- Porque ele estava colocando sua vida em risco, os inimigos dele ficaram sabendo que vocês estavam juntos. Jamais deixarei algo aconteceu com você por causa de uma paixão de adolescentes.

- Então o senhor fez isso para me proteger? _ pergunto com ironia.

- Sim. _ responde dando de ombros. _ fecho meus olhos respiro fundo, não vou entrar no jogo dele. - Você já foi melhor filha. _ diz com um sorriso cínico.

PRIMEIRA DAMA - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora